quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Vale Fertilizantes dá continuidade ao processo de licenciamento do projeto patrocínio


A Vale Fertilizantes está dando continuidade ao processo de licenciamento de seu projeto em Patrocínio (MG). A proposta é abrir a lavra para extração de minério de fosfato e fazer a expedição, via ferroviária, para unidade da empresa em Araxá, onde o minério será tratado.

O licenciamento inclui a realização de uma Audiência Pública, prevista para o próximo dia 30 de setembro, na cidade de Patrocínio. A implantação do projeto depende também de aprovação pelo Conselho de Administração da Vale. A expectativa de produção em Patrocínio é de 1,6 milhão de toneladas de minério de fosfato no primeiro ano de atividade, chegando a 7 milhões de toneladas/ano nos anos seguintes.
Para a etapa de implantação, estima-se um contingente de 200 pessoas trabalhando no período de pico da obra. Já na fase de operação serão abertos mais de 500 postos de trabalho. Além disso, a expectativa da movimentação da economia gerada pela instalação da empresa deve contribuir para a criação de empregos indiretos, voltados para suprimento de produtos e serviços ligados à mineração.
Ao integrar e otimizar a utilização de dois ativos importantes – a jazida mineral de Patrocínio e a usina já existente em Araxá – a Vale Fertilizantes poderá continuar a atender ao mercado com um produto de alta qualidade e a um custo mais competitivo. Desta forma, Patrocínio passará a integrar o sistema de produção de fosfatados da Vale Fertilizantes, que inclui ainda os municípios de Uberaba, Tapira e Araxá, em Minas Gerais, e Catalão, em Goiás.
Fonte: Vale Fertilizantes

domingo, 27 de setembro de 2015

Fundação de Bill Gates entra com ação contra Petrobrás


A Petrobrás ganhou um novo adversário de peso. É a Fundação Bill & Melinda Gates, do fundador da Microsoft e sua esposa, que entrou com processo contra a estatal brasileira em Nova York por conta das perdas com os investimentos feitos desde 2009 nas ações da companhia.
De acordo com a ação proposta pela fundação, que é a maior instituição filantrópica do mundo, o esquema de propinas na Petrobrás afetou um terço dos ativos da estatal, num montante total de US$ 80 bilhões de seus contratos. “”A profundidade e a amplitude da fraude na Petrobrás é espantosa”, diz o texto.
A mira do processo também foi apontada para a a PricewaterhouseCoopers, empresa que auditou os balanços da Petrobrás. Segundo o documento, a empresa auditora teria “deliberadamente ignorado” o esquema.
Essa é a 16ª ação individual aberta contra a Petrobrás nos Estados Unidos em 2015, sendo que há outras cinco ações coletivas abertas – atualmente unificadas em um único processo pelo juiz federal da Corte de Nova York, Jed Rakoff. Dentre os fundos que entraram com as ações, há grupos de Estados Unidos, Holanda, Hong Kong, Irlanda, França e Reino Unido, entre outros.

Fonte: Petronotícias

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Mineradora Anglo American reduzirá em 53 mil funcionários seu efetivo



Demitir para sobreviver a um momento ruim. Esta é uma máxima no mundo dos negócios e outra grande companhia encontrou neste sistema a saída para a queda nos preços do seu segmento. A queda de 41% no ferro, 19% na platina e 18% no cobre fizeram a mineradora Anglo American decidir por cortar em 53.000 funcionários o seu efetivo.
Ao fim do primeiro semestre deste ano, a companhia já totaliza um prejuízo de US$ 3 bilhões. Para anunciar as mudanças no planejamento da companhia, o presidente da Anglo American, Mark Cutifani (foto), se reuniu com investidores para apresentar a reestruturação de portfólio e cortes de custos e postos que serão implementados.
Dividido em duas partes, o plano de contenção de custos pretende diminuir em US$ 500 milhões de dólares os gastos da companhia, com cortes de 6.000 empregos nos principais negócios da empresa. Outra decisão tomada foi pela venda de ativos na parte de operações, cortando em até 35% os postos de trabalho, ou seja, cerca de 53 mil empregos dos 151,200 funcionários em todo o mundo.

Fonte: Assessoria de imprensa Anglo Gold

Primeiro dia de Abm Week 2015 discute escassez de recursos hídricos


O primeiro dia da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração – ABM Week 2015, nesta segunda-feira (17), foi marcado por discussões sobre escassez de recursos hídricos. O evento vai até sexta-feira (21) recebendo diversos especialistas para palestras e apresentações sobre as áreas representadas pela ABM.
A plenária desta segunda foi aberta por Virgina Ciminelli (foto), diretora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Recursos Minerais, Água e Biodiversidade (INCT-Acqua), que relembrou o último relatório do Fórum Econômico Mundial ao afirmar que os impactos da crise hídrica já estão entre os maiores problemas mundiais.
Outros especialistas no tema também estiveram no primeiro de dia de evento, como o ex-ministro da Fazenda e Planejamento, o economista Paulo Roberto Haddad, diretor-presidente da Phorum Consultoria e Pesquisas em Economia, o engenheiro Denilson Rodrigues de Araújo, Gerente Geral de Tecnologia e Ecoeficiência da Samarco Mineração, o engenheiro químico Adelson Dias de Souza, Gerente Geral de Tecnologias de Polimetálicos da Votorantim Metais, entre outros.
“ Sabemos que a mineração é uma grande consumidora e temos investido fortemente em gestão de eficiência hídrica. Trinta por cento dos custos são para projetos de controle ambiental. Nosso modelo considera o valor da água, a política de preço, os valores sociais e ambientais. Entre os programas que colocamos em prática estão a preservação de novos mananciais, o suporte local aos governos, relatórios GRI, participação de universidades, gestão de riscos, entre outros”, declarou o gerente da Votorantim Metais.
Esta é a primeira vez que a ABM realiza simultaneamente, no mesmo local, 12 eventos, reunindo 13 áreas vitais da cadeia produtiva: o 70º Congresso Anual da ABM, o 52º Seminário de Laminação, o 46º Seminário de Aciaria, o 45º Seminário de Redução, o 16º Simpósio de Minério de Ferro, o 3º Simpósio de Aglomeração, o 34º Seminário de Logística, o 36º Seminário de Balanços Energéticos, o 30º Encontro de Gases Industriais, o 19º Seminário de Automação & TI, o 15º Enemet – Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Metalúrgica, de Materiais e de Minas e o  6º Seminário de Trefilação, além do 12º Seminário Brasileiro de Aço Inoxidável, em parceria com a Abinox – Associação Brasileira de Aço Inoxidável


Fonte: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

Estudo aponta necessidade de investimento de r$ 8 bilhões em dutos no Brasil até 2025


Há tempos fala-se da necessidade de haver condições mais atrativas para investidores se interessarem em fazer aportes na expansão da malha de dutos brasileira, mas por enquanto os avanços ainda foram pequenos. Agora, com a crise da Petrobrás e o corte profundo nos investimentos, a indústria está mais preocupada com o atendimento da demanda de escoamento para os próximos anos. Com o foco nessa questão, o IBP encomendou um estudo que apontou a necessidade de R$ 8 bilhões a serem aplicados na expansão da rede de dutos para transporte de combustíveis.
A análise, desenvolvida pelo Instituto de Logística e Supply Chain’s (Ilos), indica que seriam necessários R$ 4 bilhões para a construção de seis novas rotas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além de outros R$ 4 bilhões para a duplicação dos dutos existentes, já que suas capacidades devem ser esgotadas nos próximos anos.
O levantamento teve como base as previsões para 2025, até quando a demanda de gasolina deve ter um crescimento de 53%, enquanto as projeções para o diesel indicam um aumento de 32% no consumo.
Caso os aportes não sejam feitos a tempo, a única saída para dar vazão ao grande volume de combustíveis circulando pelo país seria o transporte rodoviário, o que encarece o produto para o consumidor final, aumenta as emissões de gases poluentes na atmosfera e agrava ainda mais a situação de dependência do país em relação às estradas, muitas em condições precárias e inseguras.
Fonte: Petronotícias

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Operações no tebig são alvo de disputa entre Petrobrás e secretaria ambiental


Nem só de problemas políticos vive a Petrobrás. No sul do estado do Rio de Janeiro, no município de Angra dos Reis, a estatal vem travando uma batalha com a Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) e a prefeitura local. A companhia detém o Terminal da Baía da Ilha Grande (Tebig) na cidade, no entanto, há três anos o terminal opera através de licenças provisórias.
A dor de cabeça é tanta que a Petrobrás já considerou retirar suas operação até para o Uruguai. No início do ano, três vazamentos levaram a SEA a suspender as licenças de transbordo ship to ship e colocou em análise a licença para exportação a partir do transbordo entre navios atracados no píer.
Nesse momento que surge a figura da prefeitura municipal, já que nas operações ship to ship o estado recebe o royalty, enquanto nas operações realizadas dentro do terminal o município recebe uma quantia que gira em torno de R$ 300 milhões por ano, entre royalties, IPTU, ISS e repasses do ICMS.
A secretária de Fazenda de Angra dos Reis, Antoniela Lopes, disse que a Petrobrás tinha planos de um segundo berço no terminal, reduzindo as operações ship to ship e aumentando a arrecadação do município, entretanto, os problemas com licenciamento fizeram a estatal desistir do projeto.
O governo estadual vem tentando diminuir a atuação da companhia no Tebig, sugerindo a transferência de parte das operações para o Porto do Açu, mas a estatal não se interessou muito na proposta, já que Angra fica mais próxima do Porto de São Sebastião, permitindo concentrar a movimentação de mais de 80% do fluxo de petreóleo e derivados no país em um raio de 300 quilômetros apenas.
A saída das operações realizadas no Tebig para outra localidade podem acabar por encarecer os custos no processo, já que as melhores opções são no Espírito Santo e Uruguai.
Fonte: Assessoria de imprensa Petrobras  

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Uso de energias renováveis no setor de construção será analisado por representantes do mercado nesta semana



A crescente utilização de fontes renováveis de energia segue se expandindo ao setor industrial, e será tema de debate durante a oitava edição do Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável, que acontece em São Paulo na próxima semana. O evento tem como objetivo avaliar métodos que ajudem no desenvolvimento de projetos sustentáveis no setor de edificações, debatendo com profissionais do mercado as tendências de inovação para que podem garantir uma maior eficiência energética em operações industriais.
O evento será realizado no dia 22 de setembro, e colocará em pauta a atual necessidade de implantar projetos que economizem energia e garantam menores custos às empresas. O segmento de construção é responsável por grande parte do consumo elétrico no Brasil, abrindo espaço para novas medidas de aprimoramento. É o que buscará avaliar o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), que irá apresentar seu posicionamento acerca do tema e ministrará a palestra “Eficiência energética no ambiente construído”.
Estarão no debate os conselheiros do CBCS, Roberto Lamberts e José Goldemberg. Além deles, deverão analisar o atual cenário o coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo (foto), e o líder do projeto Desempenho Energético Operacional do CBCS, Edward Borgstein.

Votorantim vai doar 700 hectares de mata atlântica a São Paulo




A Votorantim pode doar em breve ao governo de São Paulo uma área de 700 hectares de mata atlântica em troca compensações para o licenciamento de empreendimento no Estado. O caso foi citado por Clayton Ferreira Lino, presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (CN-RBMA), como exemplo de formas que as empresas têm de realizar o valor de ativos como terrenos sem necessariamente explorá-los.


Fonte: Equipe de assessoria Votorantim

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Mineração age também como indutora do desenvolvimento




Estudo inédito divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), durante o 16º Congresso Brasileiro de Mineração, mostra que a importância da indústria extrativa para o Estado não se restringe apenas ao aspecto econômico, uma vez que a atividade é também indutora do desenvolvimento social.
"O setor é um multiplicador de empregos", resume a assessora da Superintendência de Clientes Institucionais da FGV, Maria Alice Veloso, que apresentou o documento. Segundo ela, para cada posto de trabalho na mineração, são geradas 13 vagas em outras cadeias produtivas. "Mas, dependendo do conceito de cadeia adotado, esse número pode ser ainda maior", completa.
Na avaliação de Maria Alice Veloso, "o segmento extrativo mineral não é intensivo em mão de obra quando comparado a outros setores, mas o grande mérito da atividade é o que ela gera na ponta da cadeia". Conforme o estudo, anualmente são abertos 60 mil postos de trabalho na mineração brasileira. "Muitas cadeias produtivas têm origem a partir da extração mineral", pontua.
Nesse sentido, a superintendente lembra que a cadeia do minério de ferro, por exemplo, tem reflexos na construção civil, na indústria automobilística, nos fabricantes de máquinas e equipamentos e nos setores de embalagens, ferramentas e utilidades. Já no caso do ouro, a influência alcança as indústrias joalheira, de decoração e química, além da medicina e da biologia, uma vez que o metal precioso é usado em exames, tratamentos e recobrimento de materiais biológicos.
O estudo, que não leva em consideração o segmento de óleo e gás, já que ele não tem peso importante na economia mineira, mostra também que a indústria extrativa tem participação de aproximadamente 24% no Produto Interno Bruto (PIB) industrial de Minas Gerais e de 8% no PIB global do Estado.

Municípios - Além disso, os municípios do Estado produtores de minério de ferro contribuem, em média, com 13,1% do PIB mineiro, gerando uma renda per capita anual 70,8% maior do que a média mineira, concentrando 7,7% da população Minas Gerais. Outro dado relevante é que entre os dez municípios com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Minas, oito são mineradores.
Em relação à produção mineral do Brasil, Minas participa com 66% do total de minério de ferro produzido, com 45% do ouro, 57% do fosfato, 27% do calcário e 100% do zinco. Além disso, o Estado responde por 51% da arrecadação nacional com a Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral (Cfem), sendo que o minério de ferro responde por cerca de 90% desse total.
A importância da mineração é tão grande para Minas que se a atividade extrativa for desconsiderada, o Estado cai do terceiro maior PIB do país, atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro, para a 10ª posição, de acordo com informações divulgadas pelo Executivo estadual.

Fonte: IBRAM

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Pimentel defende simplificação do licenciamento ambiental em Minas Gerais

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, participou nesta terça-feira (15/9) no Expominas, em Belo Horizonte, de um debate sobre o tema “Mineração hoje no Brasil e no mundo: tendências, desafios e oportunidades”, durante a realização da 16ª Exposibram. Durante o debate, Pimentel destacou as ações realizadas pela nova gestão estadual para o desenvolvimento da economia mineira, como a proposta de simplificação do processo de licenciamento ambiental.
O evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), faz parte da Exposição Internacional de Mineração e Congresso Brasileiro de Mineração. Pimentel participou do debate ao lado do presidente da Vale, Murilo Ferreira, e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado.
Um dos pontos abordados pelo governador foi o excesso de burocratização no licenciamento ambiental. Segundo Pimentel, foram encontrados milhares de processos parados na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad). “Em Minas Gerais, nós temos uma situação complicada na área de regulação. Nós herdamos uma estrutura, um complexo organizatório institucional muito ineficiente. Os licenciamentos são muito lentos, demorados, que exigem muitas vezes procedimentos quase punitivos do licenciado e, muitas vezes, não são feitos de forma adequada”, afirmou.
Segundo o governador, esse problema já está começando a ser resolvido. “Eram coisas pequenas, mas coisas muito grandes também. Projetos de bilhões de reais estavam parados por falta de licenciamento ambiental. O fato é que esse problema já está sendo enfrentado”, destacou o governador.
Umas das principais ações apontadas por Pimentel é o projeto de lei, de autoria do Executivo, que altera a atual legislação, tornando-a mais ágil, mas sem deixar de se preocupar e defender o meio ambiente. “Nós vamos mandar para a Assembleia Legislativa um projeto de lei alterando alguns aspectos importantes do processo de licenciamento, basicamente para torná-lo mais ágil. Nós vamos colocar prazo, porque, por incrível que pareça, não há prazo para que ele seja expedido e isso não gera qualquer punição para quem está retendo o pedido”, afirmou Pimentel. Outro ponto da proposta é a descentralização do processo, repassando aos municípios os pedidos menos complexos, que atendem os requisitos da legislação.
O presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Olavo Machado, acredita que a proposta é um grande avanço para o Estado. “Essa é uma reivindicação antiga da Fiemg. Minas Gerais tem perdido muitas oportunidades pela burocracia que foi instalada aqui”, afirmou.
Fonte: Jornal do Brasil

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Mineradoras já demitiram mais de 1 mil devido a crise

O desaquecimento da economia brasileira e a forte queda no preço do minério de ferro no mercado internacional resultaram no corte de centenas de postos de trabalho em Minas Gerais. Com o pé no freio, empresas suspendem projetos e investimentos futuros. O resultado é a demissão de mais de 1 mil empregados nas principais mineradoras do estado nos últimos meses, de acordo com os sindicatos da categoria. Para evitar a caracterização de demissão em massa, algumas empresas o fazem a conta-gotas.
Em Congonhas, a LGA Mineração cortou mais da metade das vagas. Apenas 45 dos 100 empregados permaneceram, segundo o Sindicato Metabase Inconfidentes, representante dos trabalhadores de Congonhas, Ouro Preto e Belo Vale. O diretor da entidade, Ivan Targino, acrescenta que, na mesma região, a CSN anunciou na segunda-feira o corte de 200 trabalhadores.
A empresa informou ao sindicato ser um turnover normal, mas, depois de reunião ontem na Delegacia Regional do Trabalho, ficou decidido que o caso será tratado judicialmente. Uma medida cautelar será impetrada para forçar a CSN a justificar os critérios econômicos de uma demissão em massa, como foi classificada pelo sindicato. A empresa teria suspendido parte do plano de investimento futuro, o que resultou no corte de quase 50 pessoas na gerência de expansão. Além desses, outros 157 foram demitidos na CGPAR, prestadora de serviço ligada à CSN. O total, no entanto, já supera 500, segundo Targino, e novas demissões devem ser efetivadas depois do carnaval. “É um cenário que tende a se aprofundar”, afirma o sindicalista.
Depois de ter atingido valores recordes entre 2010 e 2012 (acima de US$ 170/tonelada), o preço da tonelada do minério de ferro oscila perto de US$ 60 nos últimos meses. A forte retração na cotação deve-se principalmente à demanda chinesa, que, depois registrar crescimento econômico prolongado – acima de dois dígitos –, no ano passado subiu 7,4%, abaixo da meta traçada.
Segundo o Sindicato Metabase de Itabira e Região, a Vale já formalizou 25 demissões desde o início do ano, principalmente na área operacional. O diretor-tesoureiro do sindicato, Carlos Roberto Assis, afirma que a empresa já indicou ser crítica a situação dos negócios. “Isso reflete em outros segmentos e nos terceirizados”, diz Assis. O sindicato elaborou uma campanha com abaixo-assinado para tentar frear as demissões. Em Belo Horizonte, o sindicato relata terem sido demitidos 255 desde agosto e acusa a empresa de manter seus lucros com as demissões. “O minério virou um problema sério”, diz o presidente da entidade, Sebastião Alves de Oliveira, em relação ao baixo valor da commodity. “A Vale poderia esperar um pouco mais com os trabalhadores”, conclui.
Em Mariana, foram homologadas outras 226 demissões em seis meses pela Vale. A diretoria do sindicato de Mariana reclama dos cortes continuados. “Para nós, as demissões têm sido a conta gotas e de uma forma crescente e diária. As mineradoras não estão em crise. A Vale registrou o melhor desempenho de produção da sua história no terceiro trimestre do ano passado, com a extração de 85,7 milhões de toneladas de minério de ferro, expandindo as atividades para enfrentar preços de seu principal produto em mínimas de vários anos”, diz em nota o sindicato.
A representação dos trabalhadores informa estar em negociação com o Ministério Público do Trabalho e a Delegacia Regional do Trabalho para adotar medidas contra as demissões. Em nota, a Vale afirma que, “para se adaptar ao atual cenário da mineração, a empresa tem focado suas atenções na alocação de recursos, na otimização e simplificação de processos e no desenvolvimento de ativos”. Entre as mineradoras que atuam na região de Brumadinho, há registros de cortes de 75 empregados em dezembro e outros cinco em janeiro. Além disso, o pagamento da participação nos lucros estaria ameaçado em função do não cumprimento de metas até o terceiro trimestre do ano passado. Essa medida, no entanto, ainda precisa ser formalizada junto à comissão que trata do tema.
BC vê país em recessão
Brasília – Os temores sobre uma possível volta do país à recessão, enfim, se confirmaram: em 2014, mesmo com o governo tendo turbinado gastos para fortalecer a candidatura vencedora da presidente Dilma Rousseff (PT), a economia patinou. Números divulgados ontem pelo Banco Central (BC) indicam que a riqueza produzida por famílias e empresas encolheu 0,15% no ano passado. O resultado, medido pelo Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-BR), denuncia a paralisia que se alastra por todo o país. Também sugere que o Produto Interno Bruto (PIB) – cujo resultado de 2014 só será conhecido no fim de março, com um mês de atraso do prazo de praxe que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) costuma divulgar as contas nacionais – deverá vir em terreno negativo.
Pelos números do BC, o país já está em recessão. E não é só. A julgar pela intensidade da queda, o último ano do primeiro mandato da presidente Dilma terá sido desastroso em termos de desempenho da economia. O tombo registrado em 2014 foi o segundo maior em uma década e só ficou atrás da contração verificada em 2009, quando o IBC-BR encolheu 1,25%. Naquele ano, a medição oficial do PIB indicou retração de 0,3%. A diferença nos resultados se deve a metodologias diferentes de cálculo. Enquanto IBGE avalia praticamente todos os setores econômicos, o IBC-BR reproduz o comportamento de um conjunto limitado de setores produtivos, como a indústria, o varejo, a agropecuária, além do recolhimento de impostos por empresas e famílias. Mas, apesar de mais simplificado, o cálculo do BC reproduz uma fotografia muito próxima da captada pelo IBGE. Levantamento feito pelo Estado de Minas mostra que, nos últimos 10 anos, a distância entre os dois indicadores foi de apenas 0,04%. Em média, o crescimento da economia medido pelo IBC-BR foi de 3,23%, enquanto que o do PIB foi de 3,19%.
É por isso que, a julgar pelo desempenho do indicador do BC registrado na passagem do ano, tudo leva a crer que 2015 será um ano marcado por dificuldades ainda maiores na economia. Mesmo em dezembro, em tese um mês forte devido às vendas de Natal, o IBC-BR encolheu 0,55%, na comparação com novembro. A queda foi menos intensa do que previa o mercado financeiro, que apostava numa retração de 1%, na série que considera os ajustes sazonais de um mês para outro.

Fonte: EM

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Anglo American foi eleita a melhor empresa de grande porte para se trabalhar em MG



O Great Place to Work, que avalia por meio de pesquisa as melhoras empresas para se trabalhar, escolheu a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American como a melhor empresa de grande porte para trabalhar em Minas Gerais.  Em 14 de julho, em cerimônia no Teatro Alterosa, em Belo Horizonte, o resultado foi divulgado.
Ao todo, mais de 180 empresas de diversos setores participaram da pesquisa e, desse total, 35 foram selecionadas como as melhores para se trabalhar. O prêmio foi dividido em três categorias: companhias com 50 a 249 empregados, 250 a 999 empregados e mil ou mais empregados.

Pesquisa
O resultado da pesquisa é baseado na avaliação do nível de confiança dos empregados em cinco dimensões: credibilidade, respeito, imparcialidade, orgulho e camaradagem; e nas práticas de gestão de pessoas das empresas, em nove áreas: contratar e receber; inspirar; falar; ouvir; agradecer; desenvolver; cuidar; celebrar e compartilhar, conforme a metodologia do instituto.
Por meio desses critérios, a pesquisa é dividida em dois eixos principais. O primeiro, que corresponde a 67% da análise, está relacionado à visão dos empregados sobre a empresa e é avaliado por meio da pesquisa de clima organizacional. Já os 33% restantes correspondem a um levantamento de políticas e práticas de gestão de pessoas.

Great Place to Work

O Great Place to Work – na tradução para o português, “Ótima Lugar Para Trabalhar”- estuda e reconhece, em mais de 50 países, excelentes ambientes de trabalho. Sua metodologia é reconhecida mundialmente e suas informações são usadas com frequência para elaborar listas das melhores empresas para trabalhar. Em média, anualmente o instituto trabalha com mais de 6.200 companhias, representando mais de 12 milhões de funcionários.

Fonte: Assessoria de Imprensa Anglo American

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Laboratório de minério de ferro operacional da Vale é o 1º acreditado pelo Inmetro



A Vale informou, hoje (4), que seu laboratório em São Luís (MA) será o primeiro de minério de ferro operacional a ser acreditado na norma ISO/IEC 17025 - 17025 - Requisitos Gerais para Competência de Laboratórios de Ensaio e Calibração. A recomendação foi feita pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), após uma auditoria que avaliou todos os procedimentos e sistema de gestão do laboratório.

Fonte: http://www.noticiasdemineracao.com/storyview.asp?storyID=826955277&section=Tecnologia&sectionsource=s1450694&aspdsc=yes

Preço do petróleo só deve subir em 2018


A indústria não espera uma retomada dos preços antes de 2018. O barril abaixo de US$ 40, na terça-feira, levou as petroleiras a reverem projeções.A Petrobrás já adiou a abertura de capital da BR Distribuidora e não descarta suspender a venda de ativos este ano. A desvalorização acumulada de quase 48% das cotações do petróleo é definida como uma "mudança de paradigma" que provoca, além dos cortes de investimentos, uma queda brusca na arrecadação de impostos, agravando a crise dos municípios.

"Estamos vivendo o fim de um ciclo, e é difícil enxergar no nevoeiro da transição", avalia Jorge Camargo, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Segundo ele, a situação não é "transitória". "Poucas empresas estão trabalhando com a hipótese de aguentar firme que o preço vai voltar. Empresas avaliam seus projetos para 2016 com valores na faixa de US$ 50 por barril."

"Nunca se produziu tanto petróleo e nunca houve tanto óleo estocado. Esse cenário deixa os preços a US$ 40 e em viés de baixa, o que exige muito cuidado para as empresas", avalia Lavinia Hollanda, coordenadora de pesquisa da FGV Energia. "Associado a uma tendência quase irreversível por uma demanda menor, o cenário deve permanecer no médio prazo."

Pré-sal - Para a Petrobrás, a viabilidade do pré-sal é garantida até o patamar de US$ 30. Segundo o diretor da estatal PPSA, Renato Darros, a queda deixa "a indústria toda sob ameaça", e não apenas o pré-sal brasileiro. "Será uma ameaça se esse nível se mantiver e for uma nova realidade. Hoje, não dá para falar que é uma ameaça, porque a gente olha para a frente."


Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/preco-do-petroleo-so-deve-subir-em-2018