No dia 4 de julho, a Samarco intensificou a dragagem dos primeiros 400 metros do lago da Usina Hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em que estão sendo usadas duas dragas que, juntas, retiram do lago cerca de 5 mil metros cúbicos de rejeitos por dia. O processo de deslocamento das dragas teve início no dia 27 de junho, com o fechamento parcial das comportas da usina para a formação de lâmina d’água. A ação foi necessária devido ao pequeno volume de chuvas na cabeceira do rio e em função da pequena lâmina d’água existente no local impossibilitarem o posicionamento de dragas no local apropriado.
As comportas ficaram fechadas por cerca de 54 horas, o que elevou o nível do lago em aproximadamente 3 metros. Assim, a draga pôde chegar à distância de 400m do barramento, posição ideal para iniciar o processo de dragagem. Após esta etapa, tubulações ligaram a draga a áreas licenciadas e autorizadas por órgãos competentes para a deposição do material que será retirado do reservatório. Após o final da dragagem, essas áreas serão recuperadas e revegetadas com espécies de plantas nativas da região.
Serão dragados, nesta primeira etapa, 1,3 milhão/m3 de rejeitos, até junho de 2017. “Estamos empenhados na busca da melhor solução para os problemas gerados pelo acidente com Fundão. Entendemos que a dragagem de Candonga será um marco, não apenas para a volta à operação da usina, mas para as comunidades ribeirinhas rio abaixo”, afirma Rodrigo Abreu, coordenador das ações de dragagem.
Fonte: Samarco / Vale
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