quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Recuperação ambiental é o foco de seminário do CTCL - SATC



A excelência na recuperação ambiental de áreas degradadas pela mineração de carvão. Esse é o objetivo do IV Seminário Regional de Recuperação Ambiental de Áreas Impactadas pela Mineração de Carvão, promovido pelo CTCL/Satc em conjunto com o Sindicato da Indústria de Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina (Siecesc), que começou nesta segunda-feira, 1, e segue até a terça-feira, 20, no auditório V da Satc, em Criciúma.
O evento contou em sua abertura com a presença de autoridades e especialistas de várias áreas ligadas a recuperação ambiental. O prefeito de Criciúma, Márcio Búrigo, exaltou a iniciativa do seminário e comentou os resultados já obtidos na região.
“Criciúma é exemplo quando o assunto é recuperação ambiental, cumprindo o que foi estabelecido pela Justiça no tempo correto. O esforço da prefeitura nesse sentido é de articular, junto às autoridades competentes, o uso correto dessa área recuperada, inclusive implantando ações sociais. Debater o tema é criar ainda mais ideias benéficas na área da recuperação ambiental”, disse o prefeito.
Após a abertura, o evento contou com duas palestras internacionais, com o engenheiro Alexandre Cabral, PhD da Universidade de Sherbrooke, no Canadá, que relatou as experiências feitas no Canadá com recuperação de áreas degradadas pela mineração. Além do engenheiro John J. Stefanko, do Departamento de Proteção Ambiental da Pensilvânia, dos EUA, que através de transmissão via internet, contou aos participantes sobre o legado deixado pela recuperação ambiental feita nas áreas mineradas nos Estados Unidos.

Resultados e metas

Ainda pela manhã o assessor técnico do Siecesc, Cléber Gomes, mostrou resultados já alcançados na recuperação ambiental da região, além da cronologia de recuperação e as expectativas de término. O procurador da República, Darlan Airton Dias, ressaltou que apesar dos bons resultados ainda é preciso continuar fiscalizando.
“A preocupação mais recente é com o andamento dos prazos de recuperação e na qualidade dessa recuperação. Uma atenção maior deve ser dada às bocas de mina abandonadas, já que ainda são muitas sem o processo de recuperação andando”, afirmou.
Já na parte da tarde as empresas carboníferas da região expuseram seus cronogramas de recuperação ambiental, além do investimento em meio ambiente e os resultados já alcançados. O primeiro dia de seminário foi encerrado com uma mesa redonda com o seguinte questionamento: “Em que momento uma área degradada pode ser considerada recuperada? ”.
Nesta terça-feira, o Seminário segue durante todo o dia, com destaque para a parte da tarde, com o curso “Sistemas de Cobertura Seca para Áreas Degradadas”, com o engenheiro Alexandre Cabral, PhD da Universidade de Sherbrooke, no Canadá.

Fonte: Forquilhinha Notícias

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