terça-feira, 31 de maio de 2016

Ex-diretor da Vale Fertilizantes será secretário de mineração do MME


O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, anunciou nesta segunda-feira (30) novos nomes para o segundo escalão da pasta. O ex-diretor Industrial de Fosfatados da Vale Fertilizantes, Vicente Lobo, foi escolhido para a Secretaria de Geologia e Mineração. Ele é formado em Engenharia de Mineração pela Universidade Federal de Minas Gerais e tem MBA em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Lobo foi diretor da Vale Fertilizantes entre 2010 e 2015 e diretor industrial na Bunge Ltda, entre 2003 e 2010. Segundo o MME, ele atua no setor mineral desde 1986. Para a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético, o ministro escolheu Eduardo Azevedo.
Ele é formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em engenharia de produção pela mesma instituição e pós-graduado em comercialização de energia pela Universidade de Pernambuco (UPE).
Azevedo já foi consultor de projetos no Ministérios de Minas e Energia. Entre 2010 e 2016, foi secretário-executivo de energia do Governo de Pernambuco. Desde 2013, é vice-presidente de Energias Renováveis do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Minas e Energia.
EPE.
Também foi anunciado nesta segunda o nome de Luiz Augusto Barroso como novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Barroso é matemático e tem doutorado em matemática aplicada ao setor elétrico. Atualmente, presta consultoria e trabalha com estudos de planejamento, regulação, finanças, gestão de riscos e comercialização de energia no Brasil e em mais de 30 países.

Fonte: Jornal de Floripa

Minas e Energia confirma Luiz Augusto Barroso como novo presidente da EPE


O Ministério de Minas e Energia (MME)confirmou na tarde desta segunda-feira, 30, que o matemático Luiz Augusto Barroso será o novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Na semana passada, ele já tinha informado ter recebido o convite para assumir a instituição, em substituição a Maurício Tolmasquim, e indicou que estava negociando sua ida.
A EPE, criada em 2004 e desde então comandada por Tolmasquim, é responsável pelo planejamento do setor energético brasileiro, por meio da realização de estudos e execução dos leilões de energia. Conforme destacou o MME em nota, Barroso, que até agora atuava como diretor executivo da consultoria PSR, terá como missão “buscar um reposicionamento da entidade para além da sua atuação já consolidada”. O objetivo do novo governo é tornar a instituição “um espaço destinado a pensar de forma estratégica o setor energético, trazendo para o Brasil o conhecimento de ponta gerado internacionalmente sobre o tema”, disse o ministério.
Na nota, o ministro Fernando Coelho Filho agradeceu a Barroso, “que entendeu nossa proposta de construir um ambiente setorial propício aos investimentos, alinhada com a visão do presidente interino Michel Temer, de promover a reinstitucionalização do País”. Para o ministro, a expertise e experiência de Barroso ajudarão “no reerguimento e dinamização do setor com base em credibilidade, transparência, independência e eficiência”.
Barroso atua há cerca de 18 anos na PSR, em estudos de planejamento, regulação, finanças, gestão de riscos e comercialização de energia no Brasil e em mais de 30 países. Além disso, é pesquisador associado do Instituto de Investigación Tecnológica da Universidad Pontificia Comillas, na Espanha, e leciona na Escola de Regulação de Florença.

Secretários

Também foram confirmados hoje os nomes do secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Eduardo Azevedo, e do secretário de Geologia e Mineração do MME, Vicente Lôbo. Anteriormente, o ministério já havia confirmado Paulo Pedrosa como novo secretário-executivo.
O engenheiro elétrico Eduardo Azevedo, formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), já participou como consultor em projetos do MME, em parceria com o PNUD, para a implantação do Sistema Nacional de Informações Energética (SNIE), entre 2002 e 2003. Entre 2010 e 2016, ocupou o cargo de Secretário Executivo de Energia do Governo de Pernambuco e, desde 2013, é o vice-presidente de Energias Renováveis do Fórum Nacional de Secretários Estaduais de Minas e Energia.
Vicente Lôbo, por sua vez, é engenheiro de Mineração formado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ele foi diretor Industrial de unidades da Vale, entre 2010 e 2015, e diretor Industrial na Bunge Ltda, entre 2003 e 2010, com atuação no setor mineral desde 1986. Em sua atuação na Vale, Lôbo era responsável pela direção das atividades de desenvolvimento de processos químicos, bem como pela operação das minas e da manufatura de fosfato em diversas unidades da empresa.
Em nota, Coelho Filho agradeceu o engajamento dos novos secretários ao aceitarem o convite para compor o secretariado do MME. Destacou também o apoio que vem recebendo de técnicos do setor com quem tem conversado e das entidades e associações do setor energético. “Dependemos de todos, inclusive de fora do governo, nessa visão de que podemos aprimorar o setor. Isso depende de todos, com mais eficiência, competência, para ajudarmos a trazer resultados para a economia do país”, declarou.

Fonte: IstoÉDinheiro

Engenheiros sem trabalho são um reflexo da crise no país


Em 2012, empresas premiavam seus funcionários que indicassem engenheiros para trabalhar, tal a falta de profissionais no mercado diante de uma demanda gigantesca para o setor de construção, principalmente. Quatro anos depois, o Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais (Senge-MG) calcula que as demissões dobraram, passando de 1.800 em 2012 para 3.600 em 2015.
Em 2016, a média permanece a do ano passado: 300 rescisões por mês. “Ainda há uma diferença muito grande nesses números, porque em 2012 as homologações eram troca de emprego, ou pedido de demissão do engenheiro para ir para outra empresa. Hoje, a gente faz homologação para um profissional sabendo que ele não vai conseguir recolocação nos próximos três ou quatro anos”, lamenta a coordenadora de homologação do Senge-MG, Alexandra Neimea Freitas.
Para o diretor do sindicato, João José Magalhães Soares, a crise da engenharia tem dois principais causadores: a operação Lava Jato e o corte de investimentos do setor público. “O governo não sabe separar a empresa do executivo que cometeu o crime. O certo seria punir a pessoa e deixar a empresa trabalhar”, avalia. O corte dos investimentos públicos também preocupa o dirigente. “Além das grandes empreiteiras paralisadas, que causam um efeito dominó no setor, os investimentos públicos não existem. Não tem licitação, não tem obra, as máquinas estão paradas”, acrescenta Soares.
Um estudo da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de Minas Gerais (Sicepot-MG) mostra que, no Estado, a participação do setor público no faturamento das empresas da construção pesada é de 66%. E o principal problema enfrentado em março de 2016 – para 72% dos entrevistados – era oferta insuficiente de obras. “O modelo para enfrentar a crise está falido. É só corte de investimentos e aumento de arrecadação”, reclama Emir Cadar Filho, presidente do Sicepot-MG.
Sem perspectiva. Diante da crise da profissão, estudantes de engenharia repensam o futuro. “Não temos pressa nenhuma para formar. Quando entramos, engenharia de materiais era o curso do futuro, mas hoje está difícil conseguir estágio”, conta a estudante do Cefet-MG Laís Henriques, 22, que está no nono período do curso.

Setores tradicionais são os que demitem

Os setores que mais demitiram engenheiros nos últimos quatro anos foram mineração, siderurgia e construção civil, segundo avaliação da coordenadora de homologação do Sindicato de Engenheiros dos Minas Gerais (Senge-MG), Alexandra Neimea Freitas. “Até em função da tradição da economia mineira, essas áreas foram as que mais demitiram”, explica.
Segundo ela, as demissões na mineração foram as primeiras a acontecer. “É um mercado que já vem em crise desde 2013”, afirma. “Neste ano, porém, a construção civil está se destacando. Se na siderurgia e na mineração as demissões já tinham começado, neste ano a maioria das perdas foram na construção civil”, lamenta Alexandra.
Entre os razões que afetam essas áreas, Alexandra cita o desaquecimento da economia mundial, que diminuiu a demanda tanto do aço quanto do minério. Uma melhora no preço do minério de ferro é citada como positiva. “Com isso, algumas contratações podem acontecer”, diz. (LP)

Fonte: O TEMPO

Começa o comissionamento das máquinas de pátio do S11D


Deslocamento para frente, para trás, freia, trava. Assim foram os primeiros movimentos da empilhadeira de lança dupla do pátio de regularização do Projeto Ferro Carajás S11D, a primeira máquina de pátio a iniciar os movimentos de translação na etapa pré-comissionamento. Com mais de 70 metros de comprimento, a máquina é responsável por receber o minério que vem da britagem secundária e empilhá-lo no pátio.
Nos testes, realizados na última semana, foi possível checar alguns pontos como alinhamento, acionamentos do movimento de translação (partida e parada), frenagem, travamento nos trilhos, condições de lubrificação além do comportamento dos motores e dos sistemas de automação. “São testes bem específicos, que deverão ser repetidos quantas vezes for necessário até que possamos validá-los para início de operação.
Tudo isso para que possamos operar com toda a segurança possível”, explica o analista de gestão, Elton Messias. No total, o pátio de regularização possui seis máquinas: três recuperadoras tipo ponte e três empilhadeiras de lança dupla. Todas estão em fase de teste do comissionamento.

Fonte: Vale

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Guaíba tem 30% da área passível para mineração


Uma discussão antiga e polêmica teve um novo e importante capítulo traçado na tarde desta terça-feira com a apresentação da proposta de zoneamento ambiental para a atividade de mineração no lago Guaíba. O trabalho, realizado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e pela Secretaria do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, indicou que cerca de 30% dos 490 quilômetros quadrados do Guaíba seriam passíveis de serem minerados.
“As zonas sinalizadas significam que lá se pode estudar pontos de extração de areia, não quer dizer que a ação será feita”, frisa a presidente da Fepam e secretária do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável, Ana Pellini. A dirigente e técnicos vinculados às pastas demonstraram os resultados do levantamento durante reunião do Comitê do Lago Guaíba (que representa diversos segmentos de usuários dos recursos hídricos), ocorrida no auditório da Corsan, em Porto Alegre. Ao abrir o encontro, que lotou a sala com dezenas de pessoas, o presidente da entidade, Manuel Salvaterra, adiantou que seria apenas uma apresentação, sem debate, “para não dar confusão”.
As áreas apontadas como possíveis de mineração abrangem, entre outros espaços, boa parte das orlas de Porto Alegre, Eldorado do Sul, Guaíba e Barra do Ribeiro. No entanto, o documento salienta, entre outras necessidades, o distanciamento mínimo de 60 metros das margens, de 500 metros do entorno dos locais de captação de água para abastecimento público e de 500 metros de balneários e clubes náuticos.
Ana ressalta que após a divulgação desta terça, a proposta ainda terá que ser submetida à votação do comitê. Posteriormente, se aprovada nessa primeira etapa, a iniciativa será encaminhada ao Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) para a análise final. “Se demorar, demorou”, enfatiza. A secretária prefere não estimar um prazo para a conclusão do assunto e de uma eventual retomada dos licenciamentos ambientais da mineração de areia no Guaíba (suspensos há cerca de 10 anos). A presidente da Fepam acrescenta que os Ministérios Públicos estadual e federal acompanharão o processo. Inclusive, Ana diz que o zoneamento é uma sugestão feita pelo Ministério Público Estadual. No ano passado, a pasta recomendou que o governo se abstivesse de emitir qualquer licença ambiental para a atividade de pesquisa ou remoção de areia no local.
Conforme Ana, foram coletados dados com entidades como Ufrgs, Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae), Corsan, prefeituras, de estudos e relatórios de impacto ambiental de mineradoras etc. De posse dessas informações, foi elaborado um inventário. Com base nesse trabalho, os técnicos da Fepam foram aprimorando o estudo até chegar à proposta de zoneamento. A secretária esclarece que as áreas indicadas agora para mineração no Guaíba não serão expandidas, mas, com mais contribuições, o espaço poderá até ser reduzido.
O presidente do Comitê do Lago Guaíba reitera que estão sendo estabelecidos critérios para um zoneamento ambiental de mineração e ainda não se chegou na fase do licenciamento. Salvaterra acrescenta que a mineração é uma atividade prevista no Guaíba, entretanto não está regulamentada. O dirigente recorda que as restrições quanto à mineração não começaram devido a um acidente ambiental, mas por causa de uma discussão sobre a competência de quem seria responsável pelo licenciamento (municípios ou Estado). Hoje, é aceito que a competência é estadual, porém há receios de que a prática possa afetar o meio ambiente.
Ao final da apresentação no auditório da Corsan, Salvaterra informou que, no dia 7 de junho, será realizado um novo encontro do comitê para discutir o assunto. Quando uma participante da audiência ressaltou para o dirigente que seria um prazo muito curto para votar a aprovação da proposta de zoneamento, Salvaterra afirmou que a decisão não precisará ser tomada na próxima reunião, podendo ocorrer posteriormente.

Investidores estão acompanhando com bastante interesse o debate, alerta movimento

A fundadora do Movimento Viva Guaíba, Luciene Schuch, adverte que a população não tem seguido de perto o que está acontecendo quanto à mineração no lago, contudo os empreendedores do setor de areia estão. “Então, temos que gritar muito e muito mais alto para nos fazer ouvir”, frisa.
Luciene considera como ponto positivo da proposta a definição de áreas em que não se pode minerar, em hipótese alguma. “Onde eles dizem que há possibilidade de, eventualmente, vir a ser licenciado, aí começa outro caminho”, argumenta. A ativista enfatiza que terão que ser feitos todos os testes possíveis para que ocorra uma liberação dessa natureza. Luciene lembra que o principal receio é quanto à presença de metais pesados no leito do Guaíba. Já a coordenadora executiva da ONG Mira-Serra, Gelcira Teles, defende que o assunto devia ter passado por um amplo debate. Gelcira acrescenta que o tema diz respeito a pessoas que dependem da água do Guaíba e não pode ser algo imposto.

Fonte: JCRS

IBAMA descobre garimpo ‘gigante’ de minério dentro de reserva, em RO


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) encontrou e desativou um garimpo “gigante” dentro da Floresta Nacional (Flona) do Jamari, a cerca de 100 quilômetros de Porto Velho. De acordo com os fiscais que participaram da operação, iniciada no domingo (22), a área devastada pelos garimpeiros já corresponde a 1 mil campos de futebol.
Para encontrar o garimpo no meio da reserva, os fiscais contaram com o apoio de dois helicópteros e ainda da Polícia Federal (PF), COE, Força Nacional e Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMbio). Segundo o Ibama, na área onde foi aberto o garimpo ilegal havia apenas um pequeno riacho. Para extrair o minério do local, como cassiterita, columbita, tantalita e nióbio, os trabalhadores colocaram bombas dentro do rio. As máquinas então mandavam a água por um cano até o tonel, fazendo com que a areia fosse separada do minério.
Mesmo sendo uma operação secreta e rápida, os fiscais não conseguiram localizar os responsáveis pelo garimpo, já que com a aproximação das autoridades eles são avisados por comparsas e fogem. Para deixar o garimpo inutilizável, os equipamentos encontrados no local foram incinerados pelos fiscais, incluindo três motores que custam cerca de R$ 15 mil cada. “É uma área com grande devastação, um grande trauma ao meio ambiente. Através da destruição de bens e da apreensão da retirada do material que foi extraído, você descapitaliza e inibe esse tipo de crime”, diz Renê Luiz de Oliveira, superintendente do Ibama em Rondônia.
Durante a operação na Flona do Vale do Jamari, o Ibama descobriu um novo tipo de desmatamento. Para não chamar a atenção das autoridades, os madeireiros abrem pequenas clareiras na mata e, com isso, retiram as árvores em pontos menores. ”Hoje eles extraem, abatem as árvores e tentam tirar o mais rápido possível da reserva, de uma forma para tentar driblar a fiscalização ambiental. O carregamento é em pouca quantidade. Logo que carregam já saem com destino à madeireira”, diz Renê.

Fonte: Gazetaweb

Tecnologias propostas pela Poli para o desenvolvimento sustentável da mineração de ferro em MG


O Núcleo de Apoio de Pesquisa À Mineração Responsável (NAP-Mineração), sediado na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), entregou ao governo de Minas Gerais um documento no qual aponta diversas oportunidades para o desenvolvimento sustentável da mineração de ferro no Quadrilátero Ferrífero. No trabalho, os pesquisadores sugerem que a Samarco desenvolva uma operação-piloto, introduzindo as inovações propostas pelo grupo.
Os pesquisadores pensaram em soluções que envolvessem o estímulo ao desenvolvimento local, a serem implementadas a partir da articulação entre os atores da tripla hélice – governo, academia e iniciativa privada, observando sempre o conceito de sustentabilidade nos seus três vetores: ambiental, social e econômica.
A primeira medida é a integração regional, na qual as atividades de mineração são pensadas levando em conta as possibilidades de integração com o ambiente do entorno. Essa abordagem já foi aplicada pelos cientistas em uma pequena mineradora localizada no Estado de São Paulo, cujo desmonte havia sido embargado pelo governo municipal, Ministério Público e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental Paulista (Cetesb) por causa da grande proximidade ente a área de lavra e os moradores.
Para resolver o problema, os profissionais do NAP-Mineração estudaram a mineradora e propuseram um novo padrão de desmonte, que foi liberado para testes pelos órgãos reguladores dois meses depois de iniciadas as negociações. As multas atrasadas foram cobradas de outra maneira: a empresa se comprometeu a fornecer materiais da sua atividade por 48 meses para a prefeitura, gerar novos negócios e empregos na região e reduzir a quantidade de estéril a ser disposto.
Outra solução desenvolvida pelo núcleo de pesquisa abrigado na Poli-USP é um rejeitoduto, cujo conceito foi proposto para o Equador. Nesse caso, o projeto previa a captação de rejeitos de 70 pequenas mineradoras de ouro. As empresas direcionam os rejeitos por um duto principal de transporte, que leva o material para uma única estação de tratamento e barragem de disposição. A proposta para Minas Gerais é fazer o contrário: sair de uma única fonte e distribuir o material em várias regiões, ampliando as possibilidades de consumo dos rejeitos, que podem ser aproveitados em diversas aplicações.
O NAP-Mineração participou de um projeto com uma empresa de cimento de Minas Gerais que desenvolveu um novo cimentíceo, que utiliza uma rocha sem aproveitamento comercial no Brasil e que pode ser blindada com o estéril da mineração de calcário. O uso do produto proporcionou 30% de redução no custo operacional, 25% de redução no investimento que a empresa deveria fazer para ampliar sua capacidade produtiva, e 25% de queda nas emissões de gases de efeito estufa.
Esse novo material pode ser usado em pavimentação, na construção civil, em estruturas para gestão hídrica, como barragens de hidrelétricas, e de tratamento de água e esgoto, como material para estabilização geotécnica (por exemplo, aplicação de concreto para impedir deslizamentos de terra em morros em beiras de rodovias), recuperação de voçorocas etc.
O grupo desenvolveu um novo sistema construtivo ecoeficiente com blocos encaixados,feitos de uma mistura que pode aproveitar os resíduos e estéril de mineração. Trata-se de um empreendimento ideal para ser instalado perto dos grandes centros consumidores. O emprego desse tipo de bloco pode reduzir de 20% a 30% o custo da construção civil e o prazo de construção em até 40%. Também diminui o desperdício na obra, a emissão de GEEs, e do valor dos fretes, entre outras vantagens. Esse projeto é um dos finalistas da última edição do prêmio para soluções urbanas sustentáveis da Hult Foundation, entidade ligada ao ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Outra inovação proposta pelo NAP-Mineração, objeto de patenteamento, é um novo método de lavra que combina operações em superfície com estruturas subterrâneas, este possibilita a disposição de rejeito e estéril na própria cava, reduzindo a necessidade de uso das barragens. O sistema junta dois métodos tradicionais e apresenta uma geometria de cava em que elas são feitas em sequência, de forma que ao explorar uma cava, outra é aberta e a anterior passa a servir para deposição de material.
O documento traz ainda como sugestão a implantação de um sistema de monitoramento geotécnico automatizado que faz parte de um projeto do NAP.Mineração para  pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) do Sistema Cantareira . O sistema possibilitará a identificação automática de movimentações mínimas em taludes, barragens e estruturas diversas, alertando de forma preventiva quanto a possíveis instabilidades.
Por fim, os pesquisadores sugerem a adoção de uma nova tecnologia para análise de diversos metais pesados, como mercúrio, prata, arsênio, selênio e outros, que também tem um custo inferior em relação aos métodos tradicionais, além de fazer as análises em menor prazo de tempo. Essa tecnologia pode ajudar no diagnóstico de contaminação ao longo do Rio Doce, afetado pelo rompimento da barragem em Mariana.

Fonte: Acadêmica Agência de Comunicação – www.academica.jor.br

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Produção mundial de aço bruto cai 0,5% em Abril


A produção global de aço bruto, considerando-se os 66 países que informam seus dados à Worldsteel Association, entidade que reúne as 150 principais fabricantes do insumo no mundo, totalizou 134,9 milhões de toneladas em abril, com queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2015.
O recuo foi puxado principalmente pelo menor volume produzido na União Europeia, com baixa de 5,2% no conjunto dos 28 países da região, e influenciado também pela desaceleração do ritmo de retomada da produção na China. Frente a março, o declínio na produção mundial de aço foi de 1,7%, e no acumulado do ano, houve queda de 2,8%, para 521,3 milhões de toneladas.
Diante disso, o uso da capacidade instalada na siderurgia global ficou em 69,2% em abril, com retração de 3,6 pontos percentuais frente ao mesmo mês do ano passado e queda de 1,5 ponto ante março. Na China, maior produtora mundial do insumo, a produção em abril foi de 69,4 milhões de toneladas, 0,5% acima do volume alcançado um ano antes. Em março, porém, a produção chinesa havia avançado 2,9% nessa comparação.
O Japão produziu 8,5 milhões de toneladas de aço em abril, com alta de 1,2%, enquanto a produção na Coreia do Sul caiu 1,3%, para 5,7 milhões de toneladas. A Índia teve desempenho melhor, com expansão de 3,9%, a 7,8 milhões de toneladas estimadas. Na União Europeia, conforme a Worldsteel, a Alemanha produziu 3,6 milhões de toneladas de aço no mês passado, com retração de 1,5%, e a Itália ampliou em 14,5% o volume de aço produzido, para 2,1 milhões de toneladas. Na Espanha, o declínio chegou a 10,6%, para 1,2 milhão de toneladas.
Na contramão, a produção de aço na Turquia subiu 5,3% em abril, para 2,9 milhões de toneladas. Já a Rússia mostrou declínio de 0,4%, para 5,9 milhões de toneladas, e na Ucrânia houve expansão de 11,7%, para 2,2 milhões de toneladas. Os Estados Unidos ficaram em 6,6 milhões de toneladas produzidas de aço bruto em abril, com alta de 2,5%. No Brasil, cujos dados já foram divulgados pelo Instituto Aço Brasil, a baixa foi de 20,6%, para 2,3 milhões de toneladas.

Fonte: Portos e Navios / Valor Econômico

Mineração verde e sustentável ruma para profundezas da Terra



Mineração profunda

Embora existam minas de ouro que já estão retirando minérios de até 4 km de profundidade, a larga maioria das minas do mundo está na superfície ou logo abaixo dela. E mesmo as subterrâneas descem devagar, escavando a uma média de 100 metros adicionais por década. Especialistas reunidos no projeto I²MINE, financiado pela União Europeia, acreditam que é preciso levar a mineração para muito mais fundo, para profundidades superiores a 1.500 metros em média.
Esta conclusão resulta de uma abordagem integrada visando o atendimento às demandas de minerais e à necessidade de tornar a mineração mais verde, melhorando simultaneamente a competitividade econômica e a sustentabilidade.

Exploração seletiva

A “mineração profunda do futuro” vislumbrada pela equipe exigirá várias inovações, o que a transforma tanto em um desafio como em uma oportunidade para desenvolver novas tecnologias e novos processos. A ideia dos especialistas é diminuir ao máximo a mineração de superfície, geralmente associada com fortes impactos ambientais, e torná-la “invisível, segura e com impacto zero, o que exigirá profundidades superiores a 1.500 metros”.
Um foco essencial do projeto está na “exploração seletiva inteligente”, que exigirá o desenvolvimento de novas técnicas de sensores para o reconhecimento e detecção dos minérios, dos limites entre as camadas de minérios e rejeitos e da classificação dos minérios por teor de metal contido.
Outra área de inovação está no campo da extração propriamente dita. “Nós desenvolvemos uma nova cabeça de corte para o corte contínuo de rocha dura com resistência compressiva de mais de 250 MPa. Este novo equipamento permite a operação contínua onde hoje apenas a perfuração e a detonação seriam viáveis,” disse o Dr. Horst Hejny, da Universidade Técnica de Lulea, na Alemanha, que coordenou o projeto.

Robôs e trabalhadores

Outro componente do projeto está na maximização do uso de máquinas autônomas, utilizando sistemas de transporte subterrâneos anticolisão e capazes de encontrar o caminho entre a frente de lavra e os moinhos. No entanto, os especialistas concluíram que isto não será possível em todas as operações, de forma que será necessário investir em mecanismos para garantir a segurança dos trabalhadores em grandes profundidades.
Outro protótipo que resultou do projeto é um robô de pulverização capaz de aplicar forros de concreto nos túneis das minas, resultando em maior segurança e eficiência. “Estes dispositivos são um passo à frente no sentido tanto da automação, quanto da autonomia na mineração,’ disse o Dr. Heyny.

Fonte: Inova Tecnológica

Funcionários protestam pela volta de operações da Samarco, no ES



Funcionários da Samarco, no Espírito Santo, protestam, nesta segunda-feira (23), pela volta das operações da empresa. Os manifestantes fecharam um trecho da Rodovia do Sol, por volta das 8h, em frente à sede da empresa em Anchieta, na região Sul do estado. O protesto terminou às 11h. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos (Sindimetal), mais de 300 pessoas participaram do ato. O objetivo é chamar a atenção dos governos para a situação dos trabalhadores.
Ainda de acordo com o Sindimetal, os funcionários não foram dispensados com a paralisação das operações, mas estão em período de lay-off, realizando treinamentos que terminam no dia 25 de junho. Depois disso, eles não sabem o que vai acontecer. A Samarco, cujos donos são a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, parou as operações em novembro de 2015, quando aconteceu o rompimento das barragens da empresa em Mariana, Minas Gerais. Na ocasião, a lama de rejeitos de minério foram parar no Rio Doce, atingindo até a Foz, em Regência.

Samarco

Em nota, a empresa informou que desde o rompimento da barragem de Fundão vem mantendo “constante diálogo com os sindicatos para alinhamento sobre a indefinição da retomada das operações da empresa e a situação dos empregados”. Ainda de acordo com a Samarco, a convite dos sindicatos, a Samarco se reuniu no dia 19 de maio em Belo Horizonte, com o Metabase (Minas Gerais) e o Sindimetal (Espírito Santo) para iniciar a discussão sobre o término do layoff, previsto para o dia 25 de junho.
“Nos últimos meses, a Samarco tem realizado estudos para avaliar possibilidades de retorno das suas atividades, o que tem sido devidamente acompanhado pelos órgãos competentes. No momento, os estudos indicam que, quando as operações forem retomadas, a Samarco irá operar com apenas 60% de sua capacidade, o que torna fundamental que a empresa adeque sua estrutura a essa nova realidade”, afirmou.
Na reunião com os sindicatos, o contexto das operações foi abordado, assim como o término do 2º período do layoff e a consequente necessidade de redução do quadro próprio de empregados. ”Esta medida, extremamente difícil, porém necessária, está sendo considerada após inúmeros esforços feitos pela empresa para manter os empregos diretos de suas unidades e escritórios”, completou a nota.
A Samarco informa que ainda não existe uma definição sobre o formato de redução que será adotado pela empresa. Na reunião, os sindicatos apresentaram uma proposta de Programa de Demissões Voluntárias, que será estudada pela empresa.

Fonte: Globo

domingo, 22 de maio de 2016

Vale seleciona projetos de Pesquisa em Mineração

A Vale abriu seleção de projetos de pesquisa e desenvolvimento relacionados à cadeia da mineração no Brasil e no exterior. Os trabalhos deverão ajudar as áreas de negócios da empresa a enfrentar desafios de médio e longo prazo, prioritariamente associados aos seguintes temas-chave: Saúde e Segurança; Barragens e Gestão de Rejeitos; Produtividade; Cavidade e Canga; Umidade e Poeira; Comunidades; Automação; Meio Ambiente; Transportador de Correia; e Licença para Operar.
Poderão ser submetidas propostas de pesquisa básica, pesquisa aplicada, de desenvolvimento experimental ou de transferência de tecnologia. Os proponentes devem estar vinculados formalmente a uma instituição pública ou privada de ciência e tecnologia. A titulação requerida para o coordenador do projeto deve seguir as normas da instituição, que normalmente exige o título de doutor.
A Vale poderá aportar recursos como bolsas de pesquisa, material permanente, material de consumo, participação em congressos e outros. A solicitação dos itens financiáveis será avaliada de acordo com sua pertinência técnica e orçamentária.
A submissão de propostas pode ser feita até o dia 29 de maio em:www.vale.com/brasil/PT/people/opportunities-in-other-countries/research-incentive/Paginas/default.aspx.

Fonte: Vale

CBPM tem novo gerente de pesquisa básica


A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM tem um novo profissional na área técnica, no cargo de gerente, da Gerência de Geologia Básica e Aplicada – Gebap. O geólogo Mário Dias Monteiro, vem para preencher a lacuna deixada por Ernesto Alves, que desde o início deste ano se dedica a outros projetos na área de assessoramento à Diretoria Técnica (DTE).
Por sinal, este vácuo constituía-se numa das preocupações da diretoria, que buscava profissional experiente, de preferência familiarizado com a dinâmica de trabalho da CBPM e conhecimento técnico das regiões da Bacia de Irecê e do Greenstone Belt de Mundo Novo. Monteiro é um velho conhecido da empresa, fazendo parte de seu quadro de empregados entre os anos de 1975 e 2000.
A Gebap é um dos pilares de atuação da CBPM, executando trabalhos de geologia básica, visando o conhecimento geológico do Estado da Bahia, conjugados a dados de levantamentos geofísicos e geoquímicos, de forma a definir áreas promissoras para prospecção de novos projetos da empresa.
Mário Monteiro iniciou sua vida profissional com a execução de levantamentos geológicos regionais e de detalhe, bem como avaliação de recursos minerais na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM, atual Serviço Geológico do Brasil, onde atuou entre 1972 e 1975 no mapeamento básico de geologia regional.
No período de 1975 até o ano 2000 desenvolveu trabalhos de pesquisa na CBPM, em ambientes sedimentares marinhos (Bambui), continentais (Chapada Diamantina), e nos greenstones belts (Itapicurú, Colomi, Mundo Novo e Complexo Barreiro), executando levantamentos geológicos de detalhe e avaliação de reservas.
Entre 2001 e 2014 desenvolveu trabalhos geológicos na empresa Galvani Fertilizantes Indústria e Comércio Ltda., nas áreas de licenciamento ambiental, avaliação de depósitos minerais, acompanhamento de lavra e acompanhamento de processos junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. Estes trabalhos foram desenvolvidos nos estados da Bahia (Irecê e Angico dos Dias), Minas Gerais (Lagamar e Serra do Salitre), Mato Grosso do Sul (Bonito) e Ceará (Tataia).

Fonte: Semae (CBPM)

Cobre sobe com modesta recuperação do petróleo e avanço de bolsas chinesas


Os futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York, em meio a uma modesta recuperação do petróleo e após o avanço das ações na China. Por volta das 7h05 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,60%, a US$ 4.623,50 por tonelada, após fechar em baixa de 0,7% na sessão anterior.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho avançava 0,78%, a US$ 2,0770 por libra-peso, às 7h32 (de Brasília). O petróleo mostra alta moderada nesta manhã, após chegar a subir cerca de 1% durante a madrugada, favorecendo as cotações do cobre.
Além disso, a principal bolsa chinesa, a de Xangai, fechou o pregão desta sexta-feira com valorização de 0,7%. A China é o maior consumidor mundial de cobre e outros metais básicos. Entre outros metais na LME, o níquel para três meses tinha leve alta de 0,12%, a US$ 8.575,00 por tonelada, enquanto o alumínio subia 0,97%, a US$ 1.562,50 por tonelada, e o chumbo avançava 0,5%, a US$ 1.695,00 por tonelada.

Fonte: Dow Jones Newswires

MP pede suspensão das licenças ambientais da Samarco


O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) entrou com pedido judicial para suspensão das licenças ambientais da Mineradora Samarco referentes ao Complexo dos Germano, em Mariana, na Região Central de Minas, onde, em 5 de novembro do ano passado, ocorreu a tragédia que matou 19 pessoas e provocou o maior desastre socioambiental do país. O pedido partiu dos promotores da força-tarefa criada pelo MPMG para atuar no caso. Segundo o Ministério Público, a ação já havia sido ajuizada em 2013, questionando a validade das licenças ambientais em razão de irregularidades em sua concessão.
Para o novo pedido de suspensão das licenças ambientais, os promotores de Justiça argumentam que o rompimento da Barragem do Fundão tornou evidente a situação de insegurança das estruturas. Além disso, segundo os integrantes da força-tarefa, o colapso da barragem tornou inoperável o empreendimento na forma como fora licenciado, uma vez que não há mais barragem apta a receber os rejeitos da mineração.
De acordo com os promotores de Justiça, muito embora exista embargo administrativo das atividades de operação, a Samarco já solicitou a retomada das atividades e o cancelamento do embargo. “Há receios concretos, por parte do Ministério Público, de que a empresa retome suas atividades de mineração sem garantir a segurança necessária para o meio ambiente e para a população, por isso a necessidade de uma determinação judicial que salvaguarde as comunidades de Mariana, de Barra Longa e todas as demais à jusante do empreendimento”, alertam os promotores. A ação judicial tramita na 3ª Vara da Fazenda Pública de Belo Horizonte. (Com informações do MPMG)

Fonte: EM

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Aprovada nova Consolidação Normativa do DNPM

Publicada no Diário Oficial da União, de 17 de maio de 2016, a Portaria do Diretor-Geral Interino do DNPM nº 155, que aprova a Consolidação Normativa do órgão e revoga os atos normativos consolidados. Esta Portaria foi editada considerando a necessidade de reunião, sistematização e ordenação dos atos normativos do DNPM que dispõem sobre os regimes de aproveitamento dos recursos minerais.Ela nasce com o objetivo de facilitar o trabalho de todos aqueles que militam no setor mineral e que agora encontram em uma única norma diversos aspectos da legislação ali referenciados. Para se ter uma ideia de sua importância no que se refere à facilitação do trabalho de pesquisa, a Consolidação Normativa revoga 66 Portarias e 2 Instruções Normativas. O DNPM aproveita para agradecer à Procuradora Federal, Dra. Simone Caldeira, pelo seu empenho e dedicação na elaboração e organização do trabalho aqui produzido.
É o DNPM trabalhando com o objetivo maior que é o de facilitar a vida de quem usa seus produtos e serviços.
Para acessar a Consolidação Normativa do DNPM, clique aqui .

Fonte: DNPM

Consultoria especializada destaca importância da interpretação de dados geofísicos


A Reconsult Geofísica marca presença mais uma vez no Simexmin, que tem sua sétima edição realizada nesta semana em Ouro Preto (MG). A consultoria especializada em interpretação e modelamento de levantamentos geofísicos participou de todos os anos do evento e segue em 2016 expondo os serviços que presta para a prospecção mineral.
A empresa domina diversas ferramentas e software especializados do segmento, como Geosoft, ModelVision 3D, UBC Gephysical Inversion Facility, Maxwell EM application, Zonge modeling and Inversion e The Multi-Parameter Probe. O sócio-diretor da Reconsult, Renato Cordani, diz que as informações geofísicas são cada vez mais importantes para o setor.
“São muitas ferramentas especializadas e que exigem um nível de atualização constante. Então, as empresas nos contratam para poderem ficar atualizadas. Nós recebemos data settings para interpretar e dar nossa opinião e sugestão para localização de furos de sonda, por exemplo”, afirmou Cordani ao Notícias de Mineração Brasil.
O executivo disse que a Reconsult tem recebido maior demanda de mineração de ferro, recentemente, mas que a interpretação de dados geofísicos tem mais poder de contribuição para ativos de níquel, diamante, cobre e ouro. “O tipo de commodity e cliente varia de acordo com o mercado. Também temos recebido algumas novas demandas para fertilizantes”, afirmou Cordani.
O cenário atual tem poucos projetos de prospecção, no entanto a relevância da geofísica é cada vez maior, segundo o sócio-diretor da Reconsult. “Tem menos mercado, mas a importância [da geofísica] é maior”, disse. A empresa participou de todas as edições do Simexmin e marca presença novamente neste ano, buscando ficar perto dos clientes e manter a fatia de mercado.
No que diz respeito às perspectivas para o mercado de geofísica para prospeção mineral, Cordani acredita em uma retomada do setor com a aprovação de um novo código de mineração, com o novo governo do presidente interino Michel Temer. “Mas ainda vai demorar [para recuperar o setor]. Nós estamos sobrevivendo, nos capacitando e escrevendo artigos para estarmos prontos até surgir novas coisas boas”.
A Reconsult Geofísica tem sede em São Paulo (SP) e está há 15 anos no mercado. Cordani é graduado, mestre e doutor em geofísica pelo Instituto de Astronomia e Geofísica da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: IBRAM

ArcelorMittal lança novo produto para a indústria



A ArcelorMittal acaba de lançar um novo produto para a indústria em geral. Buscando atender às necessidades específicas dos clientes, chega ao mercado Multibar® – barras de alta qualidade que passam por um processo de remoção de sobremetal por meio de usinagem e, assim, ficam isentas de defeitos superficiais. Para a fabricação do novo produto, foi instalada nova linha industrial na unidade de Sabará (MG), num investimento total de R$ 50 milhões que transformou a usina numa das mais modernas da empresa no Brasil. O equipamento de última geração vai produzir o Multibar® em três versões – Descascado, Auto e HidráulicoO equipamento de última geração vai produzir o Multibar® em três versões – Descascado, Auto e Hidráulico, e contará com um portfólio com mais de 200 tipos de aços produzidos pela ArcelorMittal.
A aposta da ArcelorMittal é oferecer ao mercado soluções de alto valor agregado e também atender novos nichos. “Inovamos ao oferecer um produto de alta tecnologia que vai permitir aos nossos clientes otimizar processos. A criação das versões tornou-se necessária para destacar e diferenciar o nosso produto de outros que existem atualmente ao mercado”, explica o Especialista da Gerência de Desenvolvimento de Produto e Mercado da ArcelorMittal, Lucio Vatutin. A expectativa é vender 40 mil toneladas ainda em 2016.
A Multibar Auto® é um produto inovador destinado à fabricação de componentes críticos da indústria automotiva, como barras de direção e eixos homocinéticos, além de outros segmentos como agrícolas, forjaria ou energia com torres eólicas e componentes hidráulicos. Um opcional será atender com tolerância dimensional mais restrita, que pode trazer economia na cadeia produtiva de nossos clientes com eliminação de etapas produtivas.
O novo produto será apresentado na 31ª Feira Internacional de Mecânica, entre 17 e 21 de maio, no Anhembi, em São Paulo. No evento, a ArcelorMittal também vai reforçar as vantagens da Black Bar, barras laminadas a quente sem acabamento que visam ao setor metal mecânico e também virão em comprimentos variáveis, de acordo com a necessidade do cliente, evitando assim perdas metálicas desnecessárias.

Fonte: Arcellor Mittal

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Expoalumínio 2016 movimentará toda cadeia produtiva da indústria


A 6ª ExpoALumínio – Exposição Internacional do Alumínio, maior evento dessa cadeia industrial em toda América Latina, reúne, de 7 a 9 de junho, profissionais de todo ciclo produtivo do alumínio e de seus setores consumidores, como embalagens, construção civil, transportes, máquinas e equipamentos, bens de consumo, entre outros. Evento com características globais, em 2016, 170 marcas nacionais e de fora do Brasil serão visitadas por cerca de 12 mil visitantes, compradores qualificados, em 12 mil m² de exposição do novo espaço São Paulo Expo, na capital paulista.
Milton Rego, presidente executivo da ABAL – Associação Brasileira do Alumínio, realizadora do evento, exemplifica a crescente importância do alumínio para seus mercados consumidores a partir de sua versatilidade. Para ele, “a tendência do aumento do uso do alumínio nos principais setores consumidores, como transportes, embalagens e construção civil, continua presente. O consumo de alumínio per capita no Brasil ainda é baixo e isso abre muitas possibilidades”. Prova disso é o fato de que grandes empresas escolhem a feira para mostrar suas inovações e mais recentes produtos como Alcoa, Novelis, Votorantim Metais, Hydro, Alcast do Brasil, Latasa Reciclagem e Nacional Gás, em um encontro apoiado por mais de 30 associações.
Promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, a ExpoAlumínio é um evento de negócios que faz parte do portfólio global de alumínio da empresa, conectando-se com feiras realizadas na Alemanha, China, Índia e Oriente Médio.
Paralelamente, ao longo dos três dias de exposição, acontece também o 7º Congresso Internacional do Alumínio, com uma programação intensa, distribuída em painéis técnicos e de mercado, nos quais especialistas do Brasil e do exterior demonstrarão como a opção pelo alumínio contribui para incrementar suas competitividades. Esta edição vai discutir temas essenciais para nossa indústria: as rotas estratégicas para o setor de extrusão de alumínio no Brasil; como estimular um ambiente de inovação para a competitividade dos negócios; o mercado global de sucata de alumínio; gerenciamento de resíduos; a redução da pegada hídrica com a utilização de efluentes industriais; o alumínio como fator de competitividade e sustentabilidade para a indústria automotiva, entre outros temas.
Para programação completa acesse www.congressoaluminio.com.br

O acesso é gratuito para profissionais pré-credenciados do setor, portadores de convites impressos e estudantes com grupo pré-credenciado.

Serviço:

6ª Exposição Internacional do Alumínio
Local: São Paulo Expo Exhibition&Convention Center – São Paulo/SP
Data: 7 a 9 de junho de 2016
Horário da Exposição: 11h às 20h
Horário do Congresso: 9h às 18h
www.expoaluminio.com.br

Fonte: IBRAM

Cancana conclui 10 mil metros de sondagem em projeto de manganês em Rondônia


A Cancana Resources publicou, nesta quinta-feira (12), resultados da campanha de sondagem realizada no projeto de manganês que possui perto de Espigão D’Oeste (RO) por meio da joint venture Brazil Manganese Corporation (BMC), controlada em conjunto com a Ferrometals. Foram abertos 188 furos, totalizando 10 mil metros, em vários alvos da área de aproximadamente 104 mil hectares que a empresa tem em Rondônia.
Os trabalhos de pesquisa da Cancana, que incluem abertura de trincheiras e mapeamento, além da campanha de sondagem, continuam sendo realizados no site da empresa e os alvos estão sendo avaliados com o tempo. A mineradora disse que uma equipe de relações com a comunidade local tem ajudado no processo, para facilitar os trabalhos de pesquisa, como, por exemplo, pedindo acesso às áreas que pertencem a outros proprietários.
As atividades de mapeamento e abertura de trincheiras expandiram a base de dados das ocorrências de manganês conhecidas no distrito mineral, segundo a Cancana. Novas áreas estão no cronograma para atividades de pré-produção e para pesquisa mais profunda dos veios. Até o momento, foram 5 mil metros de trincheiras e 10 mil metros de sondagem.
“Progresso significativo continua a ser feito e, com uma quarta plataforma de sondagem sendo negociada, o projeto continua a acelerar. A equipe atual de pesquisa expandiu o foco com múltiplas atividades, com sondagem de reconhecimento, sondagem detalhada e pesquisa de outras commodities já planejadas”, disse Anthony Julien, presidente e CEO da Cancana, em comunicado enviado hoje ao mercado.
Os principais resultados de sondagem incluem interseções de 4,6 metros com teor de 22% de manganês (Mn); 9,65 metros com 19,3% Mn, incluindo 1,1 metro com 53,5% Mn; e 7,15 metros com teor de 19,3% Mn. Esses números foram obtidos em furos nos alvos Vitalino, Ademir-Vitoria e Eduardo Mendes, respectivamente.
A Cancana produz manganês nas plantas das minas Rio Madeira e Jaburu, ativos que fazem parte do mesmo bloco de direitos minerários das áreas que têm sido pesquisadas pela empresa. A BMC tem, segundo apresentação de novembro de 2015, 80 empregados. A Cancana é dona de 26% da empresa brasileira, enquanto a Ferrometals tem 74%. A Ferrometals também é a principal acionista da Cancana, com 47% de participação.

Fonte: IBRAM

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Beadell Identifica 59 G/T De Ouro Em Sondagem No Amapá


A Beadell Resources disse que segue obtendo resultados com alto teor na campanha de sondagem realizada no veio Trough, que faz parte da área TAP AB1, na mina de ouro Tucano, em Pedra Branca do Amapari (AP). Um dos furos identificou, a partir de 78 metros de profundidade, interseção com 24 metros com teor de 58,71 gramas de ouro por tonelada.
A mineradora australiana realiza uma atualização dos planos de mina em Tucano. Os veios Trough e Lode têm passado por campanhas de sondagem para melhor definição de recursos. O tempo que esses veios começarão a produzir ouro será determinado quando os novos cronogramas de mineração da Beadell estiverem concluídos, disse a empresa em comunicado enviado na segunda-feira (9) ao mercado.
“O timing impediu que nós incluíssemos esses novos resultados [de sondagem] na nossa recente atualização de recursos e reservas. No entanto, nós esperamos que os teores de mineração aumentem de acordo com aqueles previstos pelos nossos modelos em áreas onde a sondagem recente foi concluída dentro da cava com vida útil. Nós continuamos a testar o veio Trough, abaixo da cava reserva ao norte, onde permanece aberta em profundidade”, afirmou Simon Jackson, CEO e diretor-geral da Beadell.
Os últimos resultados de sondagem divulgados pela mineradora foram em março. Desde então, no mês, de abril a companhia australiana realizou uma campanha de sondagem de circulação reversa de 6 mil metros, formada por 31 furos. Até o momento, a Beadell conclui nove furos do total previsto na campanha.
Outros resultados de sondagem publicados na segunda pela mineradora incluem interseções de sete metros com teor de 15,59 g/t; oito metros com teor de 153,71 g/t, incluindo um metro com 935,83 g/t de ouro; 14 metros com teor de 3,44 g/t; 17 metros com 3,59 g/t de ouro; e 44 metros com teor de 3,19 g/t.

Fonte: IBRAM

Amarillo Mineração do Brasil Ltda Recebeu a Licença Preliminar (LP)



A Amarillo Mineração do Brasil Ltda. recebeu, na quinta-feira (5), a Licença Preliminar (LP) do projeto Mara Rosa (Mina de Posse), localizado em Goiás. A autorização foi concedida pela Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima) e leva em consideração a concepção e viabilidade ambiental do empreendimento. A emissão é resultado da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) e da realização da Audiência Pública, que reuniu mais de 600 pessoas em Mara Rosa para receber informações detalhadas sobre o projeto e esclarecer dúvidas da população e de autoridades presentes.
“Este é um importante marco para o projeto e representa a aprovação das ações socioambientais do empreendimento, permitindo que a companhia avance rumo à produção. Isto deverá ocorrer em um momento favorável, uma vez que há sinais de retorno do vigor no mercado de ouro. O metal está cotado a um valor mais alto, em dólar, que o considerado em nosso relatório de pré-viabilidade econômica (US$ 1,2 mil/onça) e, na moeda brasileira, está próximo a preços recordes. A taxa de câmbio também será positiva para as despesas operacionais e de bens de capital adquiridos localmente”, diz Buddy Doyle, Presidente e Chief Executive Officer (CEO) da Amarillo Gold Corp.
O processo de obtenção de licenças tem três etapas: a recém-adquirida Licença Preliminar (LP), a Licença de Instalação (LI) e a Licença de Operação (LO). A LP é considerada a mais importante, pois engloba os parâmetros básicos do projeto, demonstrando a viabilidade ambiental e social. As demais fases entram em mais detalhes, sempre seguindo os padrões previamente estipulados.
A partir deste momento, a empresa se concentrará segunda etapa do licenciamento (LI), que autoriza o início da obra, e exigirá uma engenharia detalhada das instalações, o Estudo de Viabilidade Econômica, os programas sociais, acordos com os proprietários dos direitos de superfície e continuidade do monitoramento ambiental.
“A companhia segue a passos largos para a implementação do projeto Mara Rosa (Mina de Posse), de modo que seja implementado com consistência, proporcionando maior desenvolvimento socioeconômico à região, auxiliando no avanço local e no crescimento do país”, diz Arão Portugal, diretor de Estratégia da Amarillo Mineração do Brasil Ltda.
O gerente-geral Luis Carlos F. da Silva reforça que, para estimular o crescimento econômico do município e região, a empresa irá priorizar, sempre que possível, a contratação de mão de obra local. “Durante o período de construção, o projeto irá gerar aproximadamente 830 empregos diretos e 2 mil indiretos. Na etapa de operação, espera-se a criação de 400 empregos diretos e 1,6 mil indiretos”.

Sobre a Amarillo Mineração do Brasil Ltda.

A Amarillo Mineração do Brasil Ltda., uma empresa da Amarillo Gold Corp., empresa de pesquisa mineral focada na aquisição, descoberta e desenvolvimento de projetos de ouro no Brasil, investirá mais de R$ 700 milhões em Mara Rosa, Goiás. Durante o período de construção, o projeto Mara Rosa irá gerar aproximadamente 830 empregos diretos e 2 mil indiretos. Na etapa de operação, que deve ter início em 2018, espera-se a criação de 400 empregos diretos e 1,6 mil indiretos. A vida útil da mina está estimada em sete anos, período que pode ser ampliado com a continuidade da pesquisa mineral.


Fonte: IBRAM