A gigante de materiais de construção franco-suíça LafargeHolcim, que está se reestruturando após uma fusão, viu seu lucro operacional do terceiro trimestre cair 16,1 por cento e ficar abaixo do que os analistas esperavam, prejudicada pelas taxas de câmbio e pela desaceleração na China e no Brasil.
O lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebidta, na sigla em inglês) foi de 1,64 bilhão de francos suíços, disse a companhia em um comunicado nesta quarta-feira, resultado abaixo do 1,75 bilhão projetado por analistas.
As vendas caíram 8,7 por cento para 7,83 bilhões de francos suíços, também abaixo da previsão de analistas de 7,92 bilhões de francos suíços.
A fusão entre a suíça Holcim e a francesa Lafarge, anunciada em 2014, deveria ajudar a cortar custos, incluindo energia, para compensar a demanda mais fraca na sequência da crise financeira que abalou os mercados imobiliários a partir de 2008.
Mas a desaceleração dos mercados no Brasil e na China, assim como a força do franco suíço, continuaram a prejudicar os resultados, mesmo enquanto o negócio nos Estados Unidos acelera.
“Os primeiros nove meses deste ano, e em particular o terceiro trimestre, têm sido impactados pelo contexto de dificuldade econômica em alguns dos nossos maiores mercados, e as consideráveis flutuações do câmbio”, disse o presidente-executivo, Eric Olsen, em comunicado.
Ainda assim, a empresa elevou sua proposta de dividendo e disse que agora espera gerar fluxo de caixa livre de ao menos 10 bilhões de francos suíços até o fim de 2018.
Fonte: Exame
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