Ao passo que a indústria brasileira se desenvolve, também crescem as práticas de preservação e remediação ambiental. Esse mercado já movimenta R$ 1,3 bilhão por ano no Brasil e tem potencial para se expandir muito mais, de acordo com um novo estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Hoje com um total de 230 empresas especializadas, o setor defende maior capacitação de órgãos públicos de controle e fiscalização, além de incentivo a novas tecnologias e aumento das fontes de financiamento.
Elaborado em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Consultoria e Engenharia Ambiental (AESAS) e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESP), o trabalho “Panorama do Setor de Gerenciamento de Áreas Contaminadas” foi divulgado em evento esta semana em São Paulo.
A estimativa apontada pelo estudo é de que existam hoje no país 6.291 áreas contaminadas cadastradas. A baixa fiscalização, no entanto, indica uma realidade mais grave e aponta para nova postura que deve ser tomada pela indústria. “As empresas terão que realizar uma rigorosa avaliação ambiental de suas atividades, incluindo planos de prevenção e de remediação para acidentes, o que continuará dando impulso ao setor nos próximos anos”, afirma o diretor geral da consultora Ramboll Environ, Eugenio Singer (foto).
Fonte: Petronoticias
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