quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Indústria química salva setor no Triângulo Mineiro



O bom desempenho apresentado pela indústria química e de fertilizantes – como a Vale Fertilizantes, instalada em Uberaba -, nos 11 primeiros meses de 2015, faz com que o Triângulo Mineiro seja a única região de Minas Gerais que ainda pode encerrar o exercício com resultados positivos no setor produtivo.
No acumulado de janeiro a novembro do ano passado, a atividade registrou alta de 24,4% na comparação com igual época de 2014, fazendo com que o agregado da indústria na região apresentasse estabilidade (-0,1%) no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Indicadores Industriais Regionais (Index-Regionais) da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).
“A presença de empresas de produtos químicos e fertilizantes, como a Vale Fertilizantes, que possuem como principais clientes a área agrícola, setor que tem segurando a atividade econômica de Minas e do país nos últimos anos, é que encerre 2015 com resultados positivos, ao contrário das demais regiões”, analisa a economista da Fiemg Anelise Fonseca.
Com o desempenho, o nível de emprego na indústria do Triângulo acumula queda de 3%, enquanto as horas trabalhadas de 3,1% e a massa salarial de 6,8%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), por sua vez baixou de 87,7% para 86,2%.
Ainda segundo a economista, enquanto no Triângulo Mineiro a baixa no faturamento industrial nos 11 primeiros meses do ano passado ficou em apenas 0,1% na outra ponta. O Norte de Minas registrou baixa de 36,4%. Neste caso, Anelise Fonseca destaca a falta de dinamismo da indústria local. Para se ter uma ideia, somente a indústria têxtil teve recuo de 40%.
Assim, o nível de emprego ficou negativo em 17,3%, as horas trabalhadas em 12,7% e a massa salarial em 14,6%. A Nuci caiu para 53,5%. Antes era de 68,7%.

Fonte: JDU

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