sábado, 30 de abril de 2016

Anglo American assina acordo de US$ 1,5 bilhão para venda dos negócios de Nióbio e Fosfatos



O Grupo Anglo American anuncia que chegou a um acordo com a China Molybdenum Co. Ltd (“CMOC”) para vender seus negócios de Nióbio e Fosfatos por um montante total de US$ 1.5 bilhão (“a transação”). O valor total acordado será pago à Anglo American na conclusão do processo de venda, sujeito a determinados ajustes na conclusão e pós-conclusão da venda.
Os negócios de Nióbio e Fosfatos estão localizados nos estados de Goiás e São Paulo. O negócio de Fosfatos é formado por uma mina, planta de beneficiamento, dois complexos químicos e dois depósitos minerais adicionais. O negócio de Nióbio é formado por uma mina e três plantas de processamento, duas minas que não estão em atividade no momento, dois depósitos minerais adicionais e escritórios de Vendas e Marketing no Reino Unido e Singapura. Juntos, os negócios geraram um EBITDA de US$ 146 milhões no ano de 2015.
Mark Cutifani, presidente global do Grupo Anglo American, disse: “A venda dos nossos negócios de Nióbio e Fosfatos é outro passo positivo no reposicionamento estratégico da Anglo American que anunciamos em fevereiro. Os proventos da transação, juntamente com as melhorias de produtividade e redução de custos que estamos promovendo no negócio, nos permitirão continuar a reduzir a nossa dívida líquida para o nosso nível desejado de menos de US$ 10 bilhões no final de 2016. Essa transação confirma o nosso compromisso com a criação da nova Anglo American, posicionada para oferecer rentabilidade e fluxos de caixa robustos ao longo do ciclo de preços”.
A transação é condicional às habituais aprovações regulatórias da República Popular da China e à aprovação dos acionistas da CMOC. A Anglo American recebeu compromissos vinculatórios dos dois principais acionistas da CMOC, detentores de 63% das ações, para apoiar a transação. É estimado que a transação seja concluída no segundo semestre de 2016.
A Anglo American planeja usar os proventos para reduzir o seu nível de endividamento.
Nota: (1) O EBITDA de US$ 146 milhões é baseado da definição do EBITDA fornecida no Relatório Anual da Anglo American plc. Adicionalmente, em 2015, US$ 17 milhões do EBIT foram capitalizados em relação ao projeto Boa Vista Fresh Rock (BVFR).

Fonte: Anglo American

Eldorado Gold vende mina para chinesa



A Eldorado Gold Corporation anunciou a venda de 82% de sua participação na mina Jinfeng para a China National Gold Group, por US$ 300 milhões em dinheiro, sujeito a determinados ajustes de fechamento. “Estamos satisfeitos por chegar a um acordo que beneficia mutuamente ambas as empresas. A China National Gold Group tem sido nossa parceira minoritária na Jinfeng há mais de 14 anos e é o comprador lógico”, disse Paul Wright, Presidente e CEO da Eldorado Gold.
A transação deverá ser concluída no 3º trimestre de 2016 e está sujeita à obtenção de várias aprovações regulamentares e outras condições habituais de fechamento. A mina de Jinfeng desde 2007 contribui consistentemente para resultados operacionais sólidos e tem sido um forte contribuinte na carteira global da Eldorado. A BMO Capital Markets e Cutfield Freeman & Co. estão atuando como consultores financeiros e a Fasken Martineau DuMoulin LLP , Herbert Smith LLP Freehills, Morrison & Foerster LLP e Junhe LLP dão apoio jurídico à Eldorado. A GMP Securities LP está atuando como assessor financeiro e Borden Ladner Gervais LLP atua como consultor jurídico para o Conselho de Administração da Eldorado.

Fonte: Brasil Mineral

Pará debate os impactos da mineração e geração de energia na Amazônia



Os projetos na área da mineração e geração de energia e suas problemáticas sociais e ambientais estão em pauta no 1º Encontro de Trabalho dos Procuradores-Gerais de Justiça da região Norte e Mato Grosso. A abertura do evento, nesta terça-feira, 27, contou com a participação do governador Simão Jatene, que discorreu sobre as taxas mineral e hídrica e o pacto federativo. O evento segue até esta sexta-feira, 29, na sede do Ministério Público do Estado do Pará (MPE), em Belém.
“Todos esses grandes projetos têm repercussão não só ambiental, mas social e econômica na nossa região. Nós estamos aprendendo ainda e nos estruturando, conhecendo esses problemas, pois os projetos são implantados e depois vêm as adversidades. O Ministério Público, o Pará, o Amazonas, Acre, toda a região quer mudar essa ótica”, afirmou o procurador geral de Justiça do Estado do Pará, Marcos Antônio Ferreira das Neves.
A intenção é promover novos encontros para trocar experiências e traçar estratégias de ação integrada de enfrentamento desses e de outros problemas. “Com isso queremos compartilhar conhecimentos, pois a experiência de um pode ajudar na atuação do outro. Pretendemos discutir posteriormente a questão agrária e fundiária, que também é um tema recorrente em toda a região”, acrescentou o procurador geral. A intenção é reunir o grupo de trabalho a cada dois meses. Ao final do encontro será firmada uma Carta de Compromissos entre os participantes.
“Não podemos pensar o desenvolvimento da Amazônia com a implantação dos grandes projetos, dissociada das questões sociais e ambientais. As taxas mineral e hídrica foram criadas para compensar justamente essas lacunas e dar ao Estado maior autonomia, o poder de polícia, de fiscalização desses empreendimentos”, assegurou Simão Jatene.
“Para fortalecer ainda mais essa atuação, hoje o Estado conta com a parceria da ONU-Habitat que atua na criação de planos e ações para diminuir esses impactos e atender os interesses coletivos”, complementou.

Taxa Mineral

A Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) foi criada em 2011 e a de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Exploração e Aproveitamento de Recursos Hídricos (TFRH), em 2014.
Segundo o chefe do executivo estadual, a região amazônica é base fundamental para o desenvolvimento do país e por isso deve ser tratada de forma diferenciada. “Cada Estado, cada região, tem suas especificidades e as tributações, o tratamento dado pela União tem que respeitar essas características. Nenhuma diferença é maior que as nossas semelhanças. Temos que juntar esforços para mudarmos esse panorama e encontros como este nos ajudam a reavaliar e traçar novas estratégias”, ressaltou Simão Jatene.
Ainda de acordo com o governador, o sistema fiscal e tributário brasileiro tem sido muito perverso com os Estados detentores de recursos naturais. ”Foi perdido o que era um princípio fundamental: a única forma ética e correta da Amazônia contribuir com o desenvolvimento do Brasil é com seu próprio desenvolvimento. E isso se perdeu nessa história”, pontuou.
O tributarista e ex-vice-governador, Helenilson Pontes, frisou que sem o envolvimento de instituições como o Ministério Público, governos, prefeituras e classe política será difícil reverter esse processo exploratório. “O que nós estamos tentando implantar, e começamos com a taxa mineral e depois a de recursos hídricos, é um novo paradigma de ocupação territorial. A Amazônia não pode ser um sujeito passivo, ela quer ser protagonista de seu desenvolvimento e quem vem investir aqui tem que ter a compreensão disso”, disse Pontes.
“É importante que a exploração desses recursos se traduzam em alguma compensação para os povos locais. Não devemos mais ser reféns das decisões tomadas em Brasília sobre o que acontece na nossa região. Esse é o grande cenário que devemos construir daqui pra frente”, avaliou.

Grupo de Trabalho

Durante o encontro também foi proposta a criação de um novo grupo de trabalho que amplie a discussão com a participação dos governadores dos Estados da Região Norte e Mato Grosso. “O objetivo seria discutir questões estratégicas como essa e levar essa discussão ao Supremo e assim debater a criação dessas taxas e reproduzi-las para os estados”, sugeriu o Procurador Geral de Justiça do Mato Grosso, Paulo Prado.
Para o procurador, o MT possui características muito semelhantes ao Pará, entre elas a mineração. “Temos regiões em que a mineração é muito forte em um determinado momento, mas depois que cessa, a população dos municípios e o Estado ficam comprometidos. Sendo assim, nesse encontro queremos ver os resultados positivos de cada Estado, levar para a nossa região e criar um grupo de trabalho no qual as ações não parem por aqui”, destacou Paulo Prado.
Também participaram do encontro representantes dos MPs dos Estados da Amazônia, os Procuradores Gerais de Justiça dos Estados do Acre, Oswaldo D’Albuquerque; do Amapá, Roberto da Silva; do Amazonas, Carlos Braga; do Mato Grosso, Paulo Prado e de Rondônia, Airton Marin; os presidentes da Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep), Manoel Murrieta; e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Norma Angélica Reis Cardoso Cavalcanti, além do conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, Fábio Bastos Stica.
A programação da semana também contará com debates e painéis. Entre os palestrantes estão o secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Luiz Fernandes e o deputado federal Arnaldo Jordy.
Ainda na manhã desta terça, Simão Jatene proferiu a palestra inaugural do 2º Congresso do Ministério Público da Região Norte, que tem como tema “A atuação do Ministério Público no combate à corrupção”.
Na oportunidade, o governador falou sobre a relação entre ética e política e fez um apanhado sobre a situação política do país e do Pará, diante de um cenário que considera de “completa paralisia econômica e perplexidade política”. O evento segue até o dia 29, no Centro de Convenções do Hotel Crowne Plaza, na capital paraense. A realização é da Associação do Ministério Público do Estado do Pará (Ampep) e promoção da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp).

Fonte: Agência Pará

Com foco no mercado catarinense de mineração de carvão, NLMK aposta na Metal Mineração 2016



O Grupo NLMK (Novolipetsk Steel Company) é líder na fabricação de aço, produzindo 17 milhões de toneladas/ano com usinas siderúrgicas nos Estados Unidos, Bélgica, Dinamarca, Itália, França e Rússia. De olho no mercado de mineração de carvão em Santa Catarina, a empresa confirma sua primeira participação na Metal Mineração.
Em sua estreia na feira a novidade ficará por conta das chapas QUARD® 550 e espessuras a partir de 3mm. Trata-se de um aço com alta dureza e destinado a aplicações onde se requer aumento de vida útil baseado no aumento da resistência ao impacto e ao desgaste. Além da novidade, serão apresentados também o QUARD® nas durezas de 400, 450 e 500.
“Nossos aços são produzidos com base de minério de ferro puro, diferente dos aços disponíveis no Brasil que são produzidos com base de sucata. Isso torna o QUARD® um aço com melhor soldabilidade por ter um carbono equivalente em torno de 10% menor e mais homogeneidade na dureza”, explica Paulo Seabra, diretor geral do Grupo na América do Sul.
O QUARD® possui dureza constante ao longo de toda a espessura da chapa. De acordo com Seabra, as chapas QUARD® permitem que as peças e equipamentos sejam produzidos com mais resistência, aumentando a vida útil e, consequentemente, reduzindo paradas para manutenção. “Ou seja resultando no aumento da produtividade dos nossos clientes e redução de custos”, complementa Seabra.
Os aços de alta resistência são produzidos na Bélgica e a NLMK tem estoque próprio no Brasil – localizado em São Francisco do Sul (SC) – para entrega imediata aos clientes. Como parte da estratégia, o Grupo possui autossuficiência em minério de ferro e carvão, 60% de autossuficiência em energia, além de possuir quatro portos próprios visando uma logística eficiente.
Mais informações sobre a NLMK, acesse www.eu.nlmk.com.
Sobre a Metal Mineração 2016
Em sua 5ª edição a Metal Mineração é promovida pelo SINDIMETAL – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Criciúma e região – e SIMEC – Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico de Caravaggio.
O evento tem o principal objetivo de promover as indústrias da região sul de Santa Catarina, assim como levar novas tecnologias para atualização do parque fabril metalmecânico e de mineração. Conhecida anteriormente como Sul Metal & Mineração, a feira, com um novo organizador, a empresa Messe Brasil, foi redesenhada e terá estrutura para receber expositores e visitantes de outros países. Complementando o evento estão na programação uma Rodada de Negócios e um Congresso.

Fonte: Messe Brasil

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Turbidez do Rio Doce atinge patamar abaixo de limite do CONAMA


Com as ações realizadas pela Samarco, somada com a redução das chuvas, o monitoramento de qualidade da água vem indicando redução significativa nos níveis de turbidez nas últimas semanas. No início de abril, os valores foram inferiores ao limite de 100 NTU estabelecido pela resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ao longo de todo o trecho entre Governador Valadares (MG) e a foz, em Regência (ES).
A mesma tendência de redução da turbidez é observada no trecho da Bacia do Rio Doce entre o vale de Fundão e Governador Valadares, onde estão sendo registrados os menores níveis de turbidez desde o rompimento da barragem. Os dados são levantados a partir dos pontos de monitoramento da água que a Samarco dispõe ao longo dos rios, e são reportados periodicamente aos órgãos competentes.
Esses resultados são devidos as diversas ações que vêm sendo realizadas pela Samarco para conter o aporte de sedimento na água dos rios da bacia do Rio Doce, que incluem a revegetação das margens de rio impactadas pelo rejeito, implantação de diques de contenção dos rejeitos.



Fonte: Vale

Luta contra mineração ilegal de ouro na Amazônia avança



Depois de uma jornada de quase duas horas por uma floresta densa de Roraima, forças especiais do Ibama rompem em uma clareira onde as árvores foram cortadas e uma cratera cheia de lama foi escavada: uma mina de ouro ilegal em terra indígena no coração da Amazônia. Os mineiros e o ouro já haviam desaparecido, afugentados pelo barulho dos helicópteros, mas homens armados usando roupas camufladas queimaram barracas e geradores. Quando não havia mais nada, seguiram em frente.
A operação de cinco dias na semana passada, coordenada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Fundação Nacional do Índio (Funai), localizou 15 pistas de pouso e destruiu 20 barcas usadas para transportar equipamentos e suprimentos dos estimados 5 mil mineiros ilegais na região vasta e remota.
Com mais de 9,5 milhões de hectares, o território do povo Yanomami tem o dobro do tamanho da Suíça e abriga cerca de 27 mil indígenas. A terra pertence legalmente aos yanomami desde 1992, mas os mineiros continuam a explorar a área, cortando árvores e contaminando os rios com mercúrio em sua busca ávida por ouro.
O mercúrio vem se tornando um motivo de preocupação crescente. Se no passado os mineiros matavam os índios yanomami com armas ou doenças –quase 20 por cento de sua população foi dizimada nos anos 1980–, hoje a ameaça é o metal líquido tóxico usado para separar o ouro. Um estudo publicado no mês passado pela Fundação Oswaldo Cruz revelou que, em alguns vilarejos yanomami, 92 por cento dos moradores sofrem com o envenenamento por mercúrio. O resultado chocou especialistas, que acreditam que o metal está entrando na cadeia alimentar através dos peixes presentes em rios poluídos.
A alta exposição ao mercúrio danifica os sistemas nervoso, digestivo e imunológico, pode prejudicar a visão e a audição e ser fatal. A operação da semana passada foi considerada um sucesso, mas o líder da ação do Ibama, Roberto Cabral, disse que os mineiros provavelmente irão voltar. “O objetivo é destruir o equipamento deles. Não temos condições de prendê-los, não temos espaço no helicóptero”, disse.
Quando pegos, eles são interrogados para se obter informação e depois soltos. Além dos equipamentos, as autoridades vêm procurando pistas sobre os interesses empresariais ilícitos por trás da prática dos mineiros. O fato de a região ser tão distante é um desafio constante. E a situação pode piorar, já que a recessão pela qual o Brasil passa levou a um corte de 24 por cento no orçamento da Funai para 2016, e o Ibama viu seus gastos reduzidos em 30 por cento.
Para Fiona Watson, do grupo de ativistas Survival International, uma solução de longo prazo dependeria de ter mais pessoas no terreno, punições graves para os infratores e foco naqueles que contratam os mineiros e fornecem os equipamentos. ”Estes mineiros são como formigas. Vivem voltando”, disse.

Fonte: Reuters

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Estudo da Marinha aponta alta concentração de metais no Rio Doce


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) divulgou, nesta quarta-feira (20), os resultados do estudo feito com a Marinha do Brasil sobre o impacto da lama de rejeitos que vazou no final do ano passado após o rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG).
A pesquisa levou em conta amostras colhidas na foz do Rio Doce e no litoral norte do Espírito Santo pelo navio Vital de Oliveira, em novembro de 2015. Foi constatada alta concentração de quatro metais pesados. No entanto, não foi possível confirmar a relação entre a contaminação e os rejeitos vazados na tragédia.
Na região marítima próxima à foz do Rio Doce, foi observada a presença de arsênio, manganês e selênio acima do limite estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Já na região de água doce foi encontrado excesso de manganês, selênio e chumbo. Em suas considerações finais, o relatório com os resultados sugere que os órgãos públicos competentes acompanhem “os impactos do acúmulo dos metais, principalmente aqueles em maiores concentrações”.
Em nota, a Samarco informou que não teve acesso ao relatório da Marinha, mas destacou que a composição de seu rejeito não tem metais pesados. A mineradora disse ainda que faz, desde o dia 7 de novembro de 2015, o monitoramento da qualidade da água e sedimentos em 118 pontos distribuídos ao longo da bacia do Rio Doce e no mar e também destacou um estudo da Agência Nacional de Águas (ANA) feito em dezembro de 2015.
A agência teria indicado que “no mesmo período em que a Marinha analisou o ambiente marinho, a qualidade da água do Rio Doce já se encontrava em condições semelhante aos padrões observados em 2010″.

ICMbio

No início do mês, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou os resultados de uma pesquisa feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) que também apontava contaminação do mar e de animais marinhos no litoral do Espírito Santo. A confirmação de altos níveis de arsênio, chumbo e cádmio levaram o procurador Jorge Munhós de Souza a recomendar a ampliação da área de proibição da pesca na foz do Rio Doce.
Os estudos do ICMBio também não permitiram afirmar com segurança que a contaminação era decorrente da chegada ao oceano dos rejeitos de mineração espalhados após o rompimento da barragem da Samarco. Na ocasião, a mineradora disse que os estudos apresentados pelo ICMBio eram preliminares e não conclusivos.
“O que chama atenção até o momento é que os próprios pesquisadores não apontam uma relação entre os resultados encontrados e o episódio de Mariana. Inclusive os metais encontrados não estão associados ao tipo de rejeito que havia na barragem”, disse o gerente de engenharia ambiental da Samarco Paulo Cezar de Siqueira.

Sigilo

Os resultados do estudo haviam sido considerados sigilosos pela Marinha e ficaram restritos por mais de três meses. Sua liberação ocorre após a organização não governamental (ONG) Transparência Capixaba anunciar que entraria com uma ação na Justiça para poder ter acesso ao documento.
“Pela Lei de Acesso à Informação, não há absolutamente qualquer motivo para que estas informações sejam consideradas sigilosas ou que envolvam a segurança nacional”, disse na terça-feira (19) o integrante da ONG Edmar Camata. Apesar da queda do sigilo, a Marinha se recusou a fornecer o documento à reportagem, que foi obtido somente por meio do Ibama. Nessa terça-feira (19), a ONG Transparência Capixaba havia criticado a dificuldade para se obter informações referentes aos desdobramentos do rompimento da barragem em Mariana.
“Desde que ocorreu a tragédia, há uma déficit de informação muito grande. Quando começamos a demandar alguns órgãos públicos, notamos que havia um conluio das empresas e dos governos para negar informação”, disse. A barragem do Fundão, no distrito de Bento Rodrigues em Mariana (MG), se rompeu no dia 5 de novembro de 2015 ocasionando a morte de 19 pessoas. Considerada a maior tragédia ambiental do Brasil, o episódio também causou destruição de vegetação nativa e poluiu as águas da bacia do Rio Doce.

Fonte: JB

Dilma nomeia secretário de Petróleo como novo ministro de Minas e Energia


A presidente Dilma Rousseff nomeou Marco Antônio Martins Almeida, secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, como novo ministro de Minas e Energia, após Eduardo Braga entregar o cargo, segundo publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira.
A saída de Braga, anunciada na última quarta-feira, aumentou o desfalque na Esplanada dos Ministérios no momento de tramitação no Senado do pedido de abertura de processo de impeachment contra Dilma. Braga, senador do PMDB pelo Amazonas, afirmou ainda a jornalistas que estará de licença médica por alguns dias e que sua suplente e esposa, Sandra Braga, deverá representá-lo na votação sobre a admissibilidade do processo de impeachment de Dilma no Senado.
O Diário Oficial da União também traz nesta sexta-feira a nomeação de Maurício Muniz Barretto de Carvalho, secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para exercer o cargo de ministro da Secretaria de Portos. Carvalho substitui Helder Barbalho, que confirmou sua saída da Secretaria de Portos na quarta-feira.

Fonte: Reuters

China determina que bancos financiem aumento da exportação de aço


Reguladores chineses demandaram nesta quinta-feira que os bancos da China financiem a exportação de aço para ajudar a reduzir o excesso de oferta em um movimento que pode aumentar as tensões comerciais com a Europa e os Estados Unidos. Pequim enfrenta pressão dos Estados Unidos e da Europa para parar aquilo que os países do ocidente consideram ser uma estratégia para limpar os estoques de aço por meio de uma exportação a preços excessivamente baixos. Washington impôs tarifas antidumping no mês passado ao aço chinês.
A última ordem para o financiamento a exportações é parte das instruções do banco central chinês e de reguladores financeiros para apoiar uma reestruturação das empresas de aço e carvão estatais. Pequim está tentando encolher companhias inchadas, muitas delas estatais, em indústrias que incluem aço, carvão, vidro, cimento e alumínio, segmento nos quais a oferta tem excedido a demanda. Esse excesso de oferta tem levado a guerras de preço e a fortes perdas.
 No último mês, Washington anunciou tarifas antidumping de até 266% para o aço chinês. Já o governo do Reino Unido enfrenta uma pressão para agir depois que a Tata Steel citou a competição com o aço de baixo custo chinês ao anunciar seus planos este mês de vender operações deficitárias que empregam 20 mil pessoas. Em Bruxelas, trabalhadores da indústria siderúrgica na Europa protestaram em frente à sede da União Europeia.
O apoio dos bancos a companhias de aço e carvão chinesas pode incluir “empréstimos sindicalizados, crédito para exportação e ‘project financing’”, de acordo com a ordem enviada pelo banco central e por reguladores do mercado de capitais, do setor financeiro e de seguros. A determinação não incluiu nenhuma meta financeira, mas informou que o financiamento deveria ser estendido para deslocamento de operações para o exterior.
O ministro de recursos humanos da China anunciou planos em fevereiro de eliminar cerca de 1,8 milhão de empregos na indústria de carvão e aço. Pequim anunciou um fundo de 100 bilhões de yuans na semana passada para amenizar os impactos para trabalhadores que perderam seus empregos na reestruturação e ajudá-los a encontrar novos empregos. Metas para outras indústrias ainda devem ser anunciadas.
A China ainda retaliou alguns de seus parceiros comerciais este mês, anunciando tarifas antidumping para o aço da União Europeia, do Japão e da Coreia do Sul.

Fonte: Associated Press.

Lubrificantes biodegradáveis tornam operação mais sustentável no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira


A utilização de graxas e óleos biodegradáveis em substituição a lubrificantes minerais já é uma realidade no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), em São Luís (MA). As primeiras aplicações foram realizadas no início desse mês na manutenção da descarga e os ajustes para replicação na manutenção do embarque já estão em fase adiantada.
As graxas e óleos são essenciais para o funcionamento de equipamentos nas operações do porto, permitindo o deslizamento adequado de rolamentos e unidades hidráulicas que se movimentam constantemente durante o funcionamento de máquinas como empilhadeiras, recuperadores, viradores de vagões e transportadores de correia.
A medida representa importantes avanços em termos de sustentabilidade, pois reduz o potencial de impactos em caso de eventuais vazamentos, uma vez que os lubrificantes biodegradáveis levam cerca de 30 dias para se decompor no meio ambiente, enquanto os minerais não se degradam naturalmente. Outra vantagem é que a iniciativa viabiliza a geração de um tipo de resíduo não perigoso. A destinação do resíduo anteriormente gerado demandava cuidados especiais, com a necessidade contratação de empresa especializada para incineração e destinação adequada.

Fonte: Vale

O balanço das siderúrgicas e metalúrgicas nos últimos 7 anos


O ano de 2015 foi desafiador para as empresas de siderurgia e metalurgia no Brasil. Elas tiveram de enfrentar a concorrência com o aço chinês e a queda da demanda interna, corroída pela crise. Segundo levantamento feito pela Economatica com 14 companhias, as vendas no setor caíram 1% entre 2014 e o ano passado, passando de 79,6 bilhões de reais para 78,8 bilhões de reais.
Essa é a segunda queda consecutiva. Em 2013, melhor ano para o segmento desde 2009 (início do recorte), as receitas chegaram a 80,1 bilhões de reais. No acumulado dos últimos sete anos, porém, o faturamento do setor cresceu 45,4% – partindo de 54,2 bilhões de reais para 78,8 bilhões de reais.
Em 2015, o resultado das 14 empresas analisadas, juntas, também foi o pior desde 2009: um prejuízo de 6,47 bilhões de reais. Excluída a Gerdau da conta (que teve números negativos excepcionais no ano), o prejuízo do setor cai para 1,92 bilhão de reais.
Neste quesito, o melhor momento para a área foi 2010, quando toda a amostra teve um lucro de 6,49 bilhões de reais – 4,35 bilhões de reais só da Gerdau.Já a dívida consolidada das siderúrgicas e metalúrgicas foi de 59,40 bilhões de reais em 2014 para 72,55 bilhões de reais em 2015 – um salto de 22,2%. Em 2009, ano inicial do levantamento, ela era de R$ 36,9 bilhões de reais.

Fonte: Exame

terça-feira, 19 de abril de 2016

Minério de ferro sobe com forte demanda por aço na China



O preço do minério de ferro subiu nos mercados futuros e à vista nesta terça-feira, acompanhando alta no aço, que tocou a máxima em mais de um ano em meio diante da forte demanda sazonal no maior mercado consumidor, a China, o que reduziu estoques de produtos de aço para construção ao menor nível desde janeiro.
Uma alta nas atividades de construção após o feriado do Ano Novo Lunar na China, em fevereiro, alimentou a recuperação nos preços do aço, incentivando as usinas a aumentarem a produção e elevando também a demanda pela matéria-prima da commodity, o minério de ferro. Em março, a produção chinesa de aço bruto atingiu recorde de 70,65 milhões de toneladas.
O contrato de minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian fechou em alta de 3,8 por cento, a 433,50 iuanes, após tocar o pico de 435 iuanes. Na segunda-feira, o contrato tocou 436 iuanes, máxima desde 3 de novembro de 2014. Os preços spot do minério de ferro também tiveram alta, de 3,17 por cento, para 61,80 dólares, segundo o The Steel Index.

Fonte: Reuters

Empilhamento a seco evitaria tragédias como a de Mariana



Tecnologia criada na Finlândia e produzida na China, que substitui as tradicionais barragens de contenção pelo empilhamento a seco de rejeitos da mineração, foi conhecida por deputados da Assembleia Legislativa de Minas Gerais nesta segunda-feira. Em visita à única mina do País que utiliza a técnica europeia para essa finalidade, localizada em Ouro Preto (Região Central do Estado), a Comissão Extraordinária das Barragens viu na aplicação uma possibilidade de se evitar riscos de tragédias como a que ocorreu com o desmoronamento da barragem de Fundão, em Mariana (Central), em novembro do ano passado.
Segundo explicaram diretores e técnicos da mina durante a visita, a tecnologia consiste no uso de equipamentos de filtragem para retirar a umidade dos rejeitos, resíduos que sobram do beneficiamento do minério de ferro que será comercializado. O processo de filtragem permite retirar dos rejeitos mais de 80% da umidade que sobra após o beneficiamento. Ao passo que, nas barragens de rejeitos tradicionais, ocorre justamente o contrário. A umidade que fica nos rejeitos depositados nas barragens chegaria a 70%, gerando um nível elevado de água, como o que provocou o mar de lama que vazou com o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco.
Já com o novo método, uma vez secos, os rejeitos são compactados para o empilhamento, formando pilhas que, à primeira vista, lembram montanhas. Essa mesma tecnologia europeia, segundo explicaram os técnicos, já é comumente usada no Brasil para o beneficiamento do minério, mas até então não havia sido aplicada para o trato de resíduos.
Segundo o diretor de mineração da empresa, Rodrigo Nogueira, o sistema usado para “desaguar o rejeito” é mais seguro e de operação mais simples, uma vez que o resíduo seco é de fácil manuseio. Outras vantagens citadas por ele são a ausência de impacto regional, já que qualquer intercorrência, como erosão da pilha, terá efeito restrito à área da mina, e, claro, a economia de água.
Nogueira ressaltou que a tecnologia permite à empresa recuperar para reuso 85% da água utilizada no processo, reduzindo, assim, a necessidade de usar água nova. Os outros 15% seriam perdidos, segundo ele, por processos naturais de infiltração e evaporação.
Apesar dessas vantagens, o diretor explicou que o que determinou o uso da tecnologia europeia para o tratamento de resíduos na mina de Ouro Preto, contudo, foi a ausência de topografia e de dimensão adequadas à implementação de barragens no terreno, onde não havia vales para sustentar a contenção. Diferentemente das demais minas da empresa, no mercado há 50 anos, em que foram implantadas as clássicas barragens de rejeitos.

Viabilidade – Os deputados Agostinho Patrus (PV), presidente da Comissão de Barragens, e Gil Pereira (PP), presidente da Comissão de Minas e Energia, que junto com outros deputados solicitaram a visita, fizeram indagações quanto à viabilidade de uso do sistema a seco por outras mineradoras. Os representantes da empresa ressaltaram que cada empreendimento deve estudar a viabilidade econômica do processo conforme as realidades específicas. A mina de Ouro Preto, por exemplo, que opera desde 2005 e produz três millhões de toneladas, teria um minério de boa qualidade, demandando menos beneficiamento e produzindo menos rejeitos, o que tornaria viável economicamento o emprego do empilhamento a seco.
Agostinho Patrus destacou que uma das discussões da comissão diz respeito justamente às técnicas usadas para o reaproveitamento da água e dos rejeitos da mineração. Frisou, também, que o Ministério Público defende que um projeto de lei de iniciativa popular proponha o fim das barragens de rejeitos na atividade minerária. “Sabemos que cada caso é um caso, mas é importante conhecermos alternativas existentes e exemplos positivos como este ”, pontuou o presidente da comissão sobre a visita que, segundo frisou, vai servir de subsídio ao relatório final da comissão.
Para o deputado Gil Pereira, o fator segurança foi a maior vantagem encontrada na verificação in loco feita na mina, opinião endossada pelos deputados Paulo Lamac (Rede) e Alencar da Silveira Jr. (PDT), que também acompanharam a visita. Paulo Lamac acrescentou que já há na ALMG projeto de lei aguardando parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) regulamentando o uso de barragens de rejeitos no Estado. “Nem todas as conformações permitem o uso de alternativas como essas, mas a legislação precisa avançar para evitarmos danos como os ocorridos em Mariana”, defendeu ele.

Fonte: Farol Comunitário

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Anglo American promove oficina sobre mineração e meio ambiente para professores de Conceição do Mato Dentro



A Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American realizou no último sábado, dia 9, na Escola Municipal João Lima, uma oficina sobre mineração e meio ambiente para cerca de 70 professores do ensino fundamental e educação infantil da rede de ensino de Conceição do Mato Dentro.
A Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American realizou no último sábado, dia 9, na Escola Municipal João Lima, uma oficina sobre mineração e meio ambiente para cerca de 70 professores do ensino fundamental e educação infantil da rede de ensino de Conceição do Mato Dentro. O treinamento foi ministrado pelo consultor e mestre em Geografia e Análise Ambiental, Charles Ferreira dos Santos.


Na ocasião também foram premiados os melhores trabalhos do programa de educação ambiental desenvolvido pela empresa junto aos professores em 2015. No ano passado, eles participaram de workshops sobre vídeo e teatro e aplicaram esse conhecimento em sala de aula com seus alunos. Dentre os sete trabalhos desenvolvidos, se destacaram o vídeo “O julgamento do homem” e a apresentação teatral “A natureza em ação”.

Sobre o Sistema Minas-Rio

O Sistema Minas-Rio inclui uma mina de minério de ferro e unidade de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, em Minas Gerais; mineroduto com 529 km de extensão e que atravessa 33 municípios mineiros e fluminenses; e o terminal de minério de ferro do Porto de Açu, no qual a Anglo American é parceira da Prumo Logística com 50% de participação, localizado em São João da Barra (RJ).

Sobre a Anglo American

A Anglo American é uma empresa global de mineração diversificada. O nosso portfólio de operações e recursos de alta competitividade mundial fornece as matérias-primas para atender às crescentes demandas voltadas para o consumidor, tanto das economias desenvolvidas como em desenvolvimento. Nossas pessoas são o coração do nosso negócio. São nossas pessoas que utilizam as mais recentes tecnologias para encontrar novos recursos, planejar e desenvolver nossas minas e que extraem, processam, transportam e comercializam os nossos produtos – desde diamantes (por meio da De Beers) até platina, outros metais preciosos e cobre – para os nossos clientes ao redor do mundo.
Como uma mineradora responsável, somos os guardiães desses recursos preciosos. Trabalhamos em conjunto com os nossos principais parceiros e stakeholders para potencializar o valor a longo prazo que esses recursos representam para os nossos acionistas, mas também para as comunidades e os países em que operamos – criando valor sustentável e fazendo a diferença.
No Brasil, A Anglo American está presente com quatro produtos: minério de ferro, com o Sistema Minas-Rio, localizado nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro; níquel, com operações nos municípios de Barro Alto e Niquelândia, em Goiás;  nióbio, presente nos municípios de Catalão e Ouvidor, em Goiás; e fosfato, com operações nos municípios de Ouvidor (GO), Catalão (GO) e Cubatão (SP).

Fonte: Anglo American

S11D: maior projeto de minério de ferro da história da Vale


Localizada no município de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará, a mina de S11D dá nome ao maior projeto de minério de ferro da história da Vale, com capacidade de produção estimada de 90 milhões de toneladas por ano. Todo o empreendimento, que inclui mina, usina e logística ferroviária e portuária, está com 71% de suas obras físicas finalizadas e entrará em operação no segundo semestre de 2016.
O avanço físico da mina e usina está em 83%, enquanto da parte logística alcançou 62%1. Os investimentos totais são de US$ 14,4 bilhões – US$ 6,5 bi, aplicados na implantação da mina e da usina e US$ 7,9 bi, referentes à construção de um ramal ferroviário de 101 quilômetros, expansão da Estrada de Ferro Carajás e ampliação do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís (MA)2.
Executado simultaneamente no Pará e no Maranhão, trata-se do maior investimento privado no Brasil nesta década, que irá impactar positivamente na balança comercial do país e dará um novo impulso ao desenvolvimento econômico e social dos dois estados. A menor interferência possível no bioma amazônico também foi considerada pelo empreendimento, que terá grande parte da sua operação instalada fora da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), uma unidade de conservação que a Vale ajuda a proteger desde a sua criação, em fevereiro de 1988.
Ao lado de outros projetos novos e de expansão no Pará e em Minas Gerais, o S11D irá ajudar a Vale a aumentar a sua produção de minério de ferro de boa qualidade a baixo custo. A estimativa é de que haja um incremento na produção anual da empresa nos próximos quatro anos, passando de 340 milhões de toneladas previstas em 2015 para uma produção  entre 420 e 450 milhões em 2020. Deste total, 230 milhões de toneladas serão produzidas no Pará, praticamente o dobro do que foi registrado em 2014.
Com o S11D, o custo operacional do Sistema Norte, que inclui a produção de Carajás, ficará abaixo dos atuais US$ 10 por tonelada métrica seca (dmt). O custo operacional considera o minério entregue no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira. Dali, o produto é embarcado, principalmente, para siderúrgicas chinesas, que representaram quase 40% da receita bruta da empresa em 2014. A alta qualidade do minério e a redução do custo operacional são alguns dos itens importantes na redução do gap provocado pela distância geográfica entre a Vale e seus principais concorrentes australianos em relação à China. Hoje, um navio da Vale demora 45 dias para chegar aos portos chineses contra 15 dias dos australianos.
No pico das obras, o projeto irá absorver uma mão de obra de 30 mil trabalhadores, a grande maioria residente no Pará e no Maranhão, considerando as frentes de trabalho em todo o projeto (mina, usina e logística). Já na fase de operação da mina, a partir do segundo semestre de 2016, a previsão é que sejam gerados 2,6 mil empregos diretos e, pelo menos, outros 7 mil indiretos, se forem considerados as demandas por serviços geradas pelo empreendimento na região de Canaã dos Carajás.
O empreendimento recebeu este nome a partir da sua localização: trata-se do bloco D do corpo S11, que fica na Serra Sul da grande região de Carajás. Ao norte, está a Mina de Carajás, em operação desde 1985, situada em Parauapebas, município vizinho a Canaã. Para fins geológicos, o S11D é apenas um bloco do corpo que foi dividido em quatro partes: A, B, C e D. O potencial mineral do corpo S11 é de 10 bilhões de toneladas de minério de ferro, sendo que só o bloco D possui reservas de 4,24 bilhões de toneladas. As primeiras sondagens na região datam dos anos de 1970. No início dos anos 2000, foram feitos os primeiros estudos de capacidade técnica e viabilidade econômica, que levaram à atual configuração do projeto. A Licença Prévia (LP) saiu em junho de 2012 e, um ano depois, foi emitida a Licença de Instalação (LI). Hoje, a vida útil da mina está estimada em 30 anos.
O S11D prevê a instalação de uma mina e de uma usina de beneficiamento de minério de ferro, com três linhas de produção – cada uma com capacidade de processamento de 30 milhões de toneladas/ano. O minério será lavrado a céu aberto e levado da mina até a usina por meio de um Transportador de Correia de Longa Distância (TCLD). A usina, os pátios de estocagem e regularização de minério, as pilhas de estéril e canga (minério de ferro com alto teor de fósforo) e a área de manobra e carregamento de trens estão localizados em um terreno de pastagem, fora da Floresta Nacional de Carajás. Com a solução foi possível reduzir em mais de 40% a supressão vegetal na Floresta Nacional de Carajás quando comparado com o plano diretor original, de 2,6 mil hectares. A Flonaca tem 412 mil hectares e, mesmo depois da implantação do S11D, apenas cerca 3% terão sofrido interferência pelas atividades de mineração desde que a Vale se instalou na região, há 30 anos. Além de diminuir o impacto na floresta, a empresa também adquiriu diversas propriedades no entorno da usina e das futuras pilhas de estéril e canga, no total de 10,3 mil hectares. Parte da área vem sendo reabilitada para compor a Reserva Legal do projeto, que integra um programa de conectividade de fragmentos florestais. São terrenos degradados, ocupados por pastos, que estão sendo reabilitados com floresta nativa. Até o momento, um total de 2,2 mil hectares de áreas degradadas encontra-se em recuperação. A área equivale a 2 mil campos de futebol. O trabalho vem sendo realizado em parceria com o Instituto Tecnológico Vale (ITV), com acompanhamento do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Ibama.

Tecnologia

Uma das principais soluções tecnológicas que transformam a mina de S11D em referência em termos ambientais é a adoção do sistema truckless, um conjunto de estruturas composto por escavadeiras e britadores móveis interligados por correias transportadoras, que, ao todo, somam cerca de 30 quilômetros de extensão operando dentro da mina. O novo sistema substitui os tradicionais caminhões fora de estrada, comuns na mineração. Se fosse uma mineração convencional, seriam necessários 100 caminhões fora de estrada de 240 toneladas de capacidade. Sem os caminhões, a Vale reduzirá em cerca de 70% o consumo de diesel. A menor utilização de equipamento de mineração também representa uma redução significativa na produção de resíduos, tais como pneus, filtros de óleo e lubrificantes.
O truckless é muito utilizado na lavra de carvão, onde as camadas de minério são contínuas e homogêneas. As características do corpo mineral do S11D permitiram aplicar essa configuração de lavra, pois se trata de um corpo mineral longilíneo, de 9,5 quilômetros de extensão por 1,5 quilômetros de largura e uma profundidade de 300 metros, com relativa homogeneidade. Sem tais dimensões, não seria possível utilizar o truckless.
Localizada no alto da serra, a 400 metros de altitude acima do local onde está sendo instalada a usina, a mina do S11D contará com quatro sistemas de escavadeiras e britadores móveis operando simultaneamente. Depois de britado, o material recolhido na frente de lavra será transportado por correias até uma casa de transferência, onde o minério de ferro, a canga e o estéril serão separados e direcionados para a usina de beneficiamento ou para o empilhamento. O minério será enviado à usina por meio do Transportador de Correia e Longa Distância, composto por um conjunto de três linhas de correia com comprimento de nove quilômetros. Outras duas linhas, de aproximadamente cinco quilômetros cada, levarão o estéril e a canga para a área das pilhas, também localizada fora da Floresta Nacional de Carajás. Apesar da elevada presença de fósforo, considerado um contaminante no processo siderúrgico, a canga tem alto teor de ferro e, por isso, será depositada em uma pilha à parte e poderá, no futuro, ser utilizada comercialmente.
A usina de beneficiamento do minério de ferro de S11D usará também uma rota de processamento desenvolvida pela Vale e que permitirá reduzir em 93% o consumo de água, o equivalente ao abastecimento de uma cidade de 400 mil habitantes. Já utilizado em algumas plantas de Carajás, o beneficiamento à umidade natural – ou a seco, como também é conhecido – vai diminuir o consumo mensal de água para 110 mil metros cúbicos contra quase 1,7 milhão de metros cúbicos por mês em uma planta a úmido. Outra vantagem é a eliminação de barragens de rejeitos, que exige um rigoroso controle ambiental. O ultrafino de minério com alto teor de ferro, que iria para a barragem, não será descartado, permitindo que, em 30 anos de vida útil da mina, 300 milhões de toneladas sejam incorporados à produção. Isto é quase toda a produção de minério de ferro da Vale em 2014, que deixará de virar rejeito.
Outra inovação do S11D é a utilização do conceito de modularização para a construção da planta, similar ao usado na indústria de petróleo na construção de plataformas marítimas. As estruturas, incluindo outros equipamentos da planta, foram encaixadas, soldadas e aparafusadas, como se fossem grandes peças de lego. A tecnologia permitiu que os módulos – 109 no total, com peso entre 80 e 1,3 mil toneladas – fossem montados em uma área da Vale distante a pouco mais de 40 quilômetros do local onde está sendo construída a usina. Uma estrada foi especialmente preparada e asfaltada para suportar o peso e as dimensões dos módulos e depois será doada ao governo do Estado do Pará, beneficiando a comunidade local. A transferência dos 109 módulos se encerrou em agosto e a sua montagem, na usina, em outubro.
Com o truckless, somado ao beneficiamento à umidade natural, a Vale terá uma redução anual de, no mínimo, 50% das emissões de gases do efeito estufa, o que significa cerca de 130 mil toneladas de CO2 equivalente que deixarão de ser emitidas. Haverá ainda uma economia de 18 mil MWh/ano de eletricidade, o equivalente ao consumo de 10 mil residências. Trata-se de um projeto que reforça o compromisso da empresa de reduzir suas emissões e o uso de recursos naturais em seus processos.​

Logística
​​​
Após o beneficiamento, o minério de ferro de S11D será transportado por ferrovia até o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), em São Luís. Para viabilizar o transporte, foi preciso construir toda uma logística, que irá consumir quase 60% do investimento de US$ 16,4 bilhões, orçado para o empreendimento. O chamado S11D Logística consiste na construção de um ramal ferroviário, com 101 quilômetros de extensão; na expansão da Estrada de Ferro Carajás (EFC); e na ampliação do TMPM.
As obras de implantação do ramal ferroviário, que vai ligar a usina de beneficiamento do S11D à EFC, envolvem a construção dos primeiros túneis a compor a logística de transporte norte da Vale. Serão quatro túneis, dos quais o maior tem quase um quilômetro de extensão. Toda a obra foi pensada buscando interferir o mínimo possível na Floresta Nacional de Carajás. Dos 101 quilômetros de percurso do ramal, apenas três passam por dentro da Floresta Nacional de Carajás. A maior parte corta áreas de pastagens, adquiridas pela Vale. Além dos túneis, estão sendo construídas quatro pontes suspensas sobre rios da região, com o objetivo de deixar a área abaixo da construção livre, para que seja naturalmente revegetada após a conclusão das obras, permitindo ainda a manutenção da conectividade florestal e a circulação de animais. Em outros trechos do ramal, foram abertas passagens de fauna.
O ramal do S11D vai se conectar à Estrada de Ferro Carajás, em Parauapebas, no Sudeste do Pará. Considerada uma das ferrovias mais eficientes do mundo3, a EFC tem 892 quilômetros de extensão, mas opera em linha singela – ou seja, uma única linha com tráfego nos dois sentidos. A ferrovia é entrecortada por pátios de manobra ao longo de toda a sua extensão, que funcionam como desvios, permitindo o vai-e-vem dos trens. Por meio de 48 interconexões entre esses pátios, no total de 570 quilômetros de novos linhas férreas, será possível duplicar a ferrovia. Outras 55 interconexões, perfazendo um total de 220 quilômetros, estão sendo remodelados.
Atualmente, circulam na Estrada de Ferro Carajás 56 composições simultaneamente, somando trens de minério, de carga geral e passageiro. Entre as composições, está um dos maiores trens de carga do mundo em operação regular, com 330 vagões e 3,3 quilômetros de extensão. Nele, é possível transportar 33 mil toneladas de minério de ferro de uma só vez, o equivalente a mil carretas. Com a duplicação da EFC, será possível aumentar a circulação para 69 composições simultâneas, o que permitirá atender ao aumento de produção de minério de ferro que virá com o S11D e com os projetos de expansão do Complexo Minerador de Carajás.

Expansão de Ponta da Madeira
Por fim, dentro do S11D Logística, estão incluídas as obras de expansão do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, que já alcançaram quase 99% de avanço físico. Até o fim do primeiro semestre de 2016, a Vale vai concluir as etapas de expansão do terminal ferroviário, dentro do porto. Com a conclusão, o TMPM terá sua capacidade nominal aumentada para 230 milhões de toneladas por ano. Este patamar de produção, porém, não será alcançado de imediato. Isto porque as obras do porto dependem das demais etapas do Projeto S11D – conclusão das obras do ramal e da duplicação da EFC, além da construção da usina de beneficiamento e da abertura da mina em Canaã dos Carajás.
As obras do TMPM incluem ampliações onshore e offshore, além da expansão do terminal ferroviário, localizado dentro do porto. No offshore, faz parte do projeto a construção de um novo berço no Píer IV, o Berço Norte, acrescido de um carregador de navios, replicando o mesmo desenho do já existente Berço Sul. A vantagem do Píer IV em relação a outros portos brasileiros é a capacidade de receber navios de grande porte como o Valemax, maior mineraleiro do mundo, com capacidade de 400 mil toneladas, 362 metros de comprimento e 65 metros de largura. Por ser desabrigado – ou seja, sem molhes ou quebra-mar -, o píer exigiu um cuidado com segurança redobrado da Vale, já que a construção foi executada avançando sobre o mar.
“O sistema de amarração do Píer IV é único no mundo para navios com capacidade de 400 mil toneladas, como os Valemaxes. Por sofrer grande incidência das correntes de marés e não possuir uma obra de engenharia de abrigo, o píer conta com cabos de terra que auxiliam na amarração dos navios nos berços”, explica Marcelo Cardozo, gerente de Engenharia Náutica da Vale. Segundo ele, no Valemax, são utilizados 16 cabos de terra e 20 de navio, totalizando 36 cabos. O sistema permite às gigantescas embarcações operarem sem restrição no píer.
Os berços contam com dois carregadores com capacidade para embarcar 16 mil toneladas por hora, os chamados Dual Quadrant, considerados os maiores do mundo nesta categoria. As obras de conclusão do berço Norte do Píer IV e a instalações do carregador de navios Dual Quadrant estão dentro do cronograma esperado.
As obras onshore preveem a ampliação da retroárea do porto, onde estão sendo construídos quatro novos pátios de estocagem de minério, com capacidade para 600 mil toneladas cada. Eles vão se somar a outros nove já existentes. Os novos pátios contarão com dois viradores de vagões, uma empilhadeira, duas recuperadoras e duas empilhadeiras-recuperadoras. Por fim, as obras em Ponta da Madeira incluem ainda a expansão do terminal ferroviário, composto pelo Posto de Inspeção e Abastecimento de Locomotivas (Pial) e uma oficina de vagões, que inclui um centro de troca e manutenção de rodeios – tecnicamente nomeados de Centro de Troca de Rodeios (CTR) e Centro de Manutenção de Rodeios (CMR). Ambos adotam tecnologias inéditas, capazes de aumentar exponencialmente o ciclo de produtividade nessas operações de rotina. Hoje, são quase 15 mil vagões usados para o transporte de minério de ferro na EFC e, em 2018, quando o S11D estiver em plena produção, serão cerca de 19 mil. O aumento do número de vagões em circulação na ferrovia, tornará o processo de troca de peças uma tarefa ainda mais complexa. E é aí que o papel da nova oficina de vagões e do novo posto de abastecimento de locomotivas será importante para garantir o crescimento da capacidade da EFC.
Atualmente, se gasta muito tempo com as operações de manejo da composição ferroviária para conseguir retirar dela um único par de vagões e encaminhá-lo à manutenção. Na nova oficina de vagões, que ocupa uma área de 20 mil m2, será possível parar uma composição inteira de 110 vagões – cada trem de 330 vagões que circulam na EFC é composto por três partes iguais de 110 vagões puxados por uma locomotiva cada. Ali, serão feitas manutenções corretiva e preventiva dos vagões. Por exemplo, o processo de troca de rodas e eixos será totalmente reformulado. A unidade com defeito vai parar sobre um equipamento especial subterrâneo por onde o sistema de rodas será desencaixado e substituído por um novo, sem precisar desconectar o par de vagões, como é feito hoje. Desta forma, será possível fazer a mesma operação em série, o que vai gerar economia de tempo na operação dos trens.
Já o posto de abastecimento de locomotivas que está sendo implantado em Ponta da Madeira lembra o de um pitstop de Fórmula 1, pois está totalmente integrado com o circuito ferroviário. Hoje, a locomotiva tem que sair do circuito e ser levada até uma oficina, onde é abastecida e submetida a manutenções corretiva e preventiva. No Pial, será possível abastecer, inspecionar e realizar pequenas manutenções em até 12 locomotivas simultaneamente. Até setembro deste ano, as obras de expansão da retroárea já haviam atingido 66% de avanço físico, a expansão do píer IV, 64%, e a do terminal ferroviário, 78%.

1 Status de fevereiro de 2016
2 O orçamento inicial aprovado era de US$ 19,7 bilhões, mas a depreciação do real e otimizações no projeto contribuíram para a redução do investimento em US$ 3,3 bi.
3 Segundo estudo do Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), de 2012, a EFC apresenta a maior produtividade por TKU/ano e menor preço médio entre as ferrovias brasileiras.​

Fonte: Vale

Pacto Global da ONU promove debate sobre impacto da indústria extrativista na Agenda 2030


Em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Rede Brasileira do Pacto Global promoveu ao final de março (31), em São Paulo, um encontro entre representantes da indústria extrativista e o conselheiro de políticas globais sobre o setor, Casper Sonesson. O objetivo era discutir as relações entre as atividades deste ramo industrial e a Agenda 2030 recém-adotada pela comunidade internacional.
Sonesson é um dos autores do relatório do PNUD “Mapeando a Mineração para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): um Atlas Preliminar”. Ao longo da reunião, o conselheiro destacou que o setor extrativista – mineração, petróleo e gás – tem um impacto particularmente maior para alguns dos objetivos da Agenda 2030, como a erradicação da pobreza, a garantia de água limpa e saneamento para todos, a busca por energias renováveis, por empregos dignos e crescimento econômico, por infraestrutura e inovação, pela paz e justiça, o combate às mudanças climáticas e a preservação da vida terrestre.
“Queremos estabelecer mecanismos de como as indústrias extrativistas podem contribuir para a Agenda 2030. Elas impactam de diferentes maneiras e têm um grande papel na discussão dos ODS. Mais de 50 países já têm programas específicos sobre os impactos e suas dimensões econômicas nas cadeias de fornecimento, e muitas grandes empresas que ainda não criaram nenhuma iniciativa”, explicou Sonesson.
O relatório de sua autoria é fruto de um processo iniciado pelo PNUD em 2013 com o objetivo de mobilizar parceiros para discutir o papel do setor extrativista no cumprimento da Agenda 2030. O documento foi elaborado em parceria com o Fórum Econômico Mundial, a Universidade de Columbia e a Rede de Soluções de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (UNSDSN). Ainda em fase de rascunho, a análise se encaminha para sua terceira rodada de comentários e será finalizada em abril.
“O texto terá recomendações sobre o alinhamento entre os atores envolvidos, seja o poder público – especialmente na transparência e regulação –, as empresas – fornecimento de informações – e seus stakeholders (partes interessadas)”, disse Sonesson. O relatório inclui ainda um estudo de casos na área. Segundo o especialista, o documento terá a função de encorajar as indústrias extrativistas de diversos portes.
A respeito do ODS 8 – promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos –, Sonesson afirmou que é comum, especialmente nos países em desenvolvimento, a importação de suprimentos tecnológicos.
“É fundamental que as empresas busquem isso dentro de suas próprias comunidades, que se beneficiarão da indústria. Além disso, é importante a criação de incubadoras locais e apoio a pequenos negócios”, alertou.



Fonte: ONUBR