Setor extrativo responde por 5% do Produto Interno Bruto mundial e gera 3,5 trilhões de dólares por ano. Importância dessa indústria para as dinâmicas econômicas mundiais coloca as atividades de extração no centro das estratégias de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Em parceria com o Ministério brasileiro de Minas e Energia (MME) e o Reino Unido, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) realizou, na terça-feira (29), em Brasília, um seminário com pesquisadores e professores universitários e de ensino técnico para debater o papel da indústria extrativista no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Atualmente, o setor extrativo responde por 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e gera 3,5 trilhões de dólares por ano. Estimativas indicam que, nos países de baixa ou média renda, o setor gera cerca de 1 trilhão de dólares. A importância dessa indústria para as dinâmicas econômicas mundiais coloca as atividades de extração no centro das estratégias de implementação dos ODS.
Durante o encontro “Políticas Públicas, Indústria Extrativista e os Objetivos de Desenvolvimentos Sustentável (ODS) no Brasil: Diálogo com a Academia”, especialistas discutiram as contribuições da comunidade acadêmica para estratégias de desenvolvimento da indústria extrativista que incluam os objetivos da Agenda 2030. Também foram debatidas possíveis parcerias entre diferentes centros de pesquisa.
“Temos que trabalhar conjuntamente para implementar os ODS. E por isso esse espaço de discussão com a academia é tão importante”, afirmou o assessor para Indústrias Extrativas da equipe de Desenvolvimento Sustentável da sede do PNUD, Casper Sonesson.
O secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Carlos Nogueira, destacou que “a indústria extrativista tem potencial para apoiar o desenvolvimento das comunidades onde se insere”.
“O desafio é como transformar essa indústria em força motriz para o desenvolvimento sustentável em nível local e nacional”, afirmou. Segundo Nogueira, pesquisadores podem ajudar governos no planejamento de ações concretas.
O seminário de 2016 foi um desdobramento do 1º Diálogo Global, que ocorreu em dezembro de 2014 em Brasília, e contou com a presença de 400 participantes de 40 países.
Para esse ano, estão programados outros encontros, que terão com foco a sociedade civil, os gestores públicos e as indústrias. As reuniões vão se encerrar com um evento intersetorial, onde serão apresentados todos os encaminhamentos e propostas de ação.
Fonte: ONUBR
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