O ano de 2015 foi desafiador para mineração, tanto no Brasil, como nos países produtores e exportadores das commodities metálicas, basicamente pela redução da importação dos países dependentes, mormente a China, o que aviltou os preços no mercado internacional.
A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, todavia, apesar de todas as dificuldades, decorrente dessa retração do mercado mundial e pela indefinição da aprovação do Marco Regulatório da Mineração, que desde 2011 tramita no Congresso Nacional, o que tem refletido negativamente na atração de novos investimentos, vem avançando bastante em termos de novas fronteiras minerais, alcançando nesses 43 anos, um nível tecnológico capaz de dominar todo ciclo da mineração, desde a pesquisa à lavra e o beneficiamento mineral.
Depois de ter viabilizado, a partir de 2007, a implantação das minas e respectivas unidades de beneficiamento do Fosfato de Irecê, da Bentonita de Vitoria da Conquista, do Níquel de Itagibá, do Ouro de Santa Luz e Vanádio de Maracás, com investimentos da ordem de R$ 2,65 bilhões, correspondendo a um aumento de cerca de 5.000 empregos diretos e indiretos, além da geração de mais de 200 milhões de reais em impostos e royalties e ter concluída a cobertura de 100% do território da Bahia, por Levantamentos Aerogeofísicos (magnetometria e cintilometria), a equipe técnica da CBPM esta pronta para novos desafios.
Assim, diante desse cenário adverso, iniciamos 2016, com o firme proposito de dar continuidade na identificação e no desenvolvimento de novas oportunidades para exploração mineral.
Ao longo deste ano, portanto, a CBPM concluirá as pesquisas dos seguintes projetos: Ni-Cu do Corpo Ultramáfico de Caboclo dos Mangueiros (Pilão Arcado); Ouro e Metais – Base do Rio Pardo; Ferro de Paratinga e Sulfetos do Rio Salitre (Juazeiro) para, através de Concorrência Pública, serem disponibilizados para investidores interessados na sua exploração.
A CBPM entende e acredita que este é o momento propício para a maturação dos novos projetos, que no futuro, irão assegurar o abastecimento do mercado de minérios metálicos.
É o caso dos trabalhos que serão realizados nas regiões de Mundo Novo e Bacia de Irecê, ambientes geológicos propícios às mineralizações de zinco, cobre e fosfato, substâncias importantes que a Bahia e o Brasil são carentes. No caso do fosfato, por exemplo, o Brasil produz apenas 3% da produção mundial e a Bahia, com ambientes propícios a essa substância tão importante para a agricultura, só participa com 4%.
A CBPM tem certeza de que está no caminho certo, por isto aceitou o desafio de superar as dificuldades ocasionais do mercado de minérios e para tanto, conta com o apoio imprescindível do Estado, seu acionista majoritário, dos Conselheiros e do seu corpo de servidores.
Fonte: Tribuna da Bahia
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