A AngloGold Ashanti está adotando uma tecnologia pioneira na mina Cuiabá, em Sabará (MG). Hammers (rompedores hidráulicos) operam no subsolo, a cerca de 840 metros de profundidade, mas os empregados responsáveis pelos equipamentos atuam de forma remota na superfície. Melhorias nas condições de trabalho, mais ergonomia, segurança e a ampliação da visão do ambiente de trabalho são alguns dos principais benefícios desse tipo de tecnologia.
Os três hammers já eram operados por controle remoto há cerca de 10 m de distância no subsolo. Agora, a automação e a tecnologia proporcionam a sua utilização – com auxílio de câmeras – em distâncias maiores. “Essa iniciativa – inédita nas operações da empresa no Brasil – é um grande marco e o primeiro passo para novos processos de automação remota, que pode se estender para outros equipamentos e níveis da mina”, explica Antonio Marcos de Oliveira, chefe de lavra e produção.
O projeto na mina Cuiabá teve início em 2014 e a montagem ocorreu em 2015. A operação da superfície iniciou no segundo semestre do ano passado. A automação dos equipamentos foi dividida em duas fases. A primeira ocorreu no subsolo com a implementação da infraestrutura por meio de rede de fibra ótica e a instrumentação dos movimentos e funcionamento dos hammers. Já a segunda etapa na superfície, contemplou a sala de comando, que foi preparada com instrumentação adequada e TVs para auxiliar na operação.
Após a fase de monitoramento, adaptação da equipe, ajuste dos equipamentos e de seus movimentos, a operação dos hammers já é desenvolvida normalmente desde o início de novembro. Além do ganho de produtividade, já que o hammer pode trabalhar 24 horas por dia, ele reduz a exposição e de tempo com transporte, pois os operadores permanecem na superfície.
Para Deivid Guimarães, técnico de telecomunicações da AngloGold Ashanti, a comodidade na superfície é um grande diferencial. “O operador trabalha em um posto de comando 100% ergonômico e confortável, o que favorece a qualidade da operação dos equipamentos”, aponta. Segundo ele, as melhorias são também perceptíveis. “Em função da padronização do hammer é evita-se que o operador faça movimentos errados ou que o equipamento seja bloqueado por sensores de movimentos. Além disso, é possível operar os três hammers simultaneamente com um único operador”, explica Guimarães.
Atualmente são cinco operadores aptos para manusear equipamento da superfície. Eles passaram por treinamento por 45 dias.Desafios e novos passos – De acordo com Antonio Marcos de Oliveira, o principal desafio foi a montagem da estrutura do hammer. “Era algo desconhecido e inovador no Brasil. Nenhuma empresa possui essa tecnologia em suas operações, principalmente por se tratar de mina subterrânea”, aponta. A empresa contratou projeto e com aquisição dos recursos internos foi realizada toda montagem da estrutura operacional. A AngloGold Ashanti investiu cerca de R$ 700 mil.
O ineditismo do hammer na AngloGold Ashanti é o primeiro passo para novos processos de automação e operação remota na empresa. As ações podem se estender para outros equipamentos móveis da superfície e níveis da mina e são estudadas pela equipe de Gestão de Ativos e Engenharia.
O Hammer é um equipamento responsável por reduzir a granulometria do minério para que ele tenha o tamanho adequado à grade do circuito de Britagem.
AngloGold Ashanti– Uma das maiores produtoras de ouro do mundo, no Brasil a empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento distribuídas nos estados de Minas Gerais e Goiás. Seus negócios englobam 19 operações em 9 países, gerando mais de 60 mil empregos. A AngloGold Ashanti tem sede em Johanesburgo, na África do Sul, e suas ações são negociadas nas bolsas de Johanesburgo, Nova York, Londres, Austrália e Gana.
Informações para a imprensa – AngloGold Ashanti
Leonardo Campos – leonardocampos@rp1.com.br
Tel.: (31) 98441-7473
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