Técnicos das Secretarias de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semas) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater -Pará), participaram de curso oferecido pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – Serviço Geológico do Brasil, sobre Investigação Radiométrica, para atuações em áreas de Geologia Ambiental, Riscos Geológicos e Agronomia.
“O conhecimento adquirido deverá ser aplicado na identificação das possíveis emissões de radiação natural dos resíduos sólidos gerados pela mineração. A presença ou não de elementos que emitem radiação natural será determinante no aproveitamento e destinação dos resíduos sólidos’’, observou a geóloga, especialista em Tecnologia Mineral, da Diretoria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral (DIGEM), da Sedeme, Poliana Gualberto, que integrou o grupo.
O curso com 20 horas de aulas práticas e teóricas foi realizado no final de fevereiro, ministrado pelo grupo de geofísicos da Superintendência Regional de Belém da CPRM.
Na avaliação de Poliana Gualberto, parcerias institucionais são essenciais para a melhoria do serviço público estadual. “Considerando a importância do Serviço Geológico do Brasil no desenvolvimento de todas as cadeias produtivas de base mineral, a exemplo de fertilizantes, alumínio, ferro, cobre etc, a parceria da Sedeme com a CPRM é fundamental para o conhecimento do potencial mineral do Pará, atração de novos investimentos, transformação mineral, geologia e mineração’’, afirmou a geóloga.
De acordo com o coordenador de Minerais Sociais, da Sedeme, geólogo José Maria do Nascimento Pastana, que também participou do curso, os integrantes assumiram o compromisso de elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com propostas práticas para a utilização do conhecimento adquirido.
“Como exemplo, no município de São Félix do Xingu está localizada a maior província estanífera do Estado. Ali, os depósitos de cassiterita (minério de estanho) vêm sendo lavrados há algumas décadas, através da mineração formal (empresas de mineração) e também da mineração informal (garimpos), sendo necessário um monitoramento desse material pela sua constante associação com elementos radioativos, como tório e urânio”, frisou Pastana.
Fonte: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia
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